@MASTERSTHESIS{ 2020:666074073, title = {Caracterização e predição da mortalidade infantil em municípios de uma regional de saúde do Brasil}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4676", abstract = "A taxa de mortalidade infantil (TMI) é considerada como um dos indicadores do desenvolvimento humano. Ultimamente as TMI dos municípios pertencentes a 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão (8aRS), Paraná, que apresentavam uma tendência ao declínio, voltaram a crescer sem que houvesse uma explicação plausível para tal. O objetivo do estudo foi analisar os fatores de risco para óbito infantil em municípios da 8ª RS e explorar a evitabilidade destes óbitos. A 8ª. RS é composta por municípios com população de 10 até 100 mil habitantes, que faz parte do universo que representa 95% das cidades brasileiras, 45% da população e 30% do Produto Interno Bruto do país. Trata-se de um estudo observacional do tipo coorte retrospectivo, dos nascidos vivos no período de 01/01/2017 a 31/12/2017, filhos de mães residentes em municípios da área de abrangência da 8ªRS, no qual são estudados os óbitos de menores de um ano vinculados a esta coorte. Foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), cedidos pela 8ª RS. As variáveis levantadas foram as que permitiram descrever as TMI (variável desfecho) e possíveis fatores de risco associados ao óbito infantil: variáveis Distais (variáveis sócio econômicas), variáveis Mediais (variáveis ligada a atenção à saúde e às características biológicas da mãe) e variáveis Proximais (variáveis relativas às características da criança). A TMI foi de 10,4 óbitos para mil nascidos vivos. Maiores TMI foram observadas entre as mulheres que viviam com parceiro (p = 0,013), com menos de quatro consultas pré-natais (p<0,001), em hospitais com UTI neonatal (p<0,001), em gravidez dupla ou mais (p<0,001), com baixo peso ao nascer (p<0,001), baixos escores no Apgar no 1° e 5° minuto (p<0,001), pré-termo (p = 0,006) e com presença de anomalia congênita (p<0,001). Identificou-se como fatores associados à mortalidade infantil: crianças que nasceram em hospitais com UTI neonatal (OR:2,94; IC 95%%: 1,25 – 6,90; p=0,013), que nasceram com baixo peso (OR: 3,24; 1,24-8,47; p=0,017), pré-termo (OR: 4,33; IC 95%: 1,85-10,17; p=0,001), baixo escore no Apgar no 1° minuto (OR: 6,57; IC 95% 2,5816,75; p>0,001), Apgar no 5° minuto (OR: 4,20; IC 95% 1,53-11,57; p=0,006) e a presença de anomalia congênita (OR: 81,88; IC 95% 31,90-210,21; p>0,001). Espera-se que essa pesquisa seja utilizada como subsídios para elaboração de estratégias e políticas públicas de saúde com objetivo de melhorar a atenção materno-infantil e assim reduzir a incidência de óbitos evitáveis no primeiro ano de vida nesta região.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }