@MASTERSTHESIS{ 2019:941574735, title = {Caracterização e vulnerabilidades dos mananciais urbanos e rurais em relação ao transporte com produtos perigosos na BR - 277, Paraná}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4653", abstract = "O Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (TRPP) tornou-se motivo de grande preocupação, devido aos problemas socioambientais que podem acarretar em caso de acidente, assim podendo causar a contaminação do solo e da água, trazendo riscos à saúde das comunidades próximas e dos agentes que prestam serviços como: a defesa civil, bombeiros, agentes ambientais, da concessionária, assim afetando o ecossistema próximo. Neste estudo realizou-se um levantamento sobre o tráfego, classes e acidentes com o transporte de produtos perigosos no trecho da BR-277, do quilômetro (km) 493 a 603 (Guaraniaçu a Foz do Iguaçu), que intercepta três bacias hidrográficas importantes do estado do Paraná, bacia do Baixo Iguaçu, Piquiri e Paraná 3, elencando-se os impactos socioambientais que podem causar aos mananciais de abastecimentos localizados em áreas urbanas e rurais. Foram registrados do período de 2013 a 2017, 27.501 cargas perigosas que transitaram no trecho. As classes de produtos que mais transitaram foram líquidos inflamáveis, substâncias perigosas, gases e substâncias corrosivas. Foram registrados nove acidentes com produtos perigosos no trecho de estudo e, demostraram cinco pontos críticos, ou seja, onde aconteceram mais acidentes gerais, sendo o km 584 e 586 (Cascavel) e os km 723, 725 e 726 (Foz do Iguaçu). Foi realizado também a caracterização e fragilidade ambiental dos munícipios de Guaraniaçu e Cascavel, pois dos onze munícipios que interceptam o trecho do estudo, de acordo com o mapeamento da hidrografia, esses dois munícipios é os que possuem os mananciais de abastecimento mais próximos da BR-277. Para a caracterização ambiental dos munícipios foi utilizados informações referente à hidrografia, viabilidade econômica, estimativa populacional, uso e ocupação do solo, clima, a partir do banco de dados da Agência Nacional da Água (ANA), Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), e das secretarias municipais de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Cascavel e Guaraniaçu. A partir do software QGIS versão GRASS 7.4.1 foram elaborados os mapas de uso e ocupação de solo, declividade, hipsometria e classificação do solo. Foram utilizadas as imagens de satélite com dados da ANA, IBGE e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Para uso e ocupação do solo foram utilizados sensor Operacional Terra Imager (OLI), Cenas 223/77 e 223/78, bordo do satélite Landsat8, resolução 30 metros, para cartas de hipsometria e declividade, baseou se em imagens do sensor SRTM (dados MNT), resolução 30 metros, e para a classificação do solo dados Embrapa (2007). A partir desses fatores a determino se a fragilidade ambiental a partir da metodologia proposta por Ross (1994), Santos et al. (2011), Massa e Ross (2012). Guaraniaçu possui 112.748 hectares destinadas às atividades agrícolas, 56% (64.018 ha) são destinadas a cultivo de pastagem, 42,9% da área do munícipio apresentou uma declividade forte ondulada, referente à hipsometria apresentou elevações em torno de 800 a 1050 m próximo a rodovia, o tipo de solo é uma composição de Nitssolo Háplico e Camibissolo Háplico (baixa permeabilidade), a partir dessas características foi possível determinar uma fragilidade ambiental alta. Cascavel apresentou que de 176.460 hectares destinadas a atividades agrícolas, 57% são destinadas a lavouras permanentes e temporárias, sua declividade foi classificada como 45,2% da área do munícipio é ondulado, sua hipsometria áreas mais elevadas em 600 a 1050 m de altitude próxima a rodovia, e seu solo é classificado como Latossolo vermelho, Assim a fragilidade ambiental do munícipio a partir dos fatores variou entre intermediária a alta. Referente ao tráfego de produtos perigosos no trecho se conclui que ambientalmente a área está fragilizada e em caso de acidente com produto perigoso, a contaminação dos corpos hídricos e solo será imediata. Portanto o estudo demostrou a importância da realização do diagnóstico da área, e que esse é o primeiro passo para o auxilio na tomada de decisão da gestão pública, ressalta-se que as medidas preventivas e corretivas em regiões vulneráveis devem ser implantadas em conjunto com a gestão pública, privada e a comunidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }