@MASTERSTHESIS{ 2019:1075514531, title = {A guardiã de minha irmã, de Jodi Picoult: diálogos entre a literatura e o direito no romance e sua adaptação para o cinema}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4600", abstract = "Esta pesquisa tem como objeto de estudo o romance best-seller My sister’s keeper (2003), traduzido para o português como A guardiã da minha irmã (2011) e adaptado para o cinema como “Uma prova de amor” (2009). A obra é considerada um romance de cariz mercadológico. Ao considerarmos os pressupostos da literatura comparada e a sua possibilidade de diálogo com outras áreas do conhecimento, a presente pesquisa parte da teoria da focalização e da intertextualidade para analisar as obras citadas, de modo a compreender como ocorre o processo de adaptação da literatura para o cinema, estabelecendo distanciamentos e aproximações. A partir disso, analisamos a forma como a temática da liberdade do exercício do direito de morrer se opera nas obras citadas. Para tanto, analisamos, inicialmente, o foco narrativo presente na obra escrita e suas representações. Na sequência, buscarmos aproximações e distanciamentos entre a obra escrita e a adaptada, apontando os diálogos intertextuais de ambas as obras. Ao estabelecermos diálogos, também, com a literatura e o direito, tratamos da morte e da liberdade do exercício desse direito, perpassando pelas dificuldades inerentes à aceitação da inevitabilidade da morte, bem como da alea própria de se estar vivo. O arcabouço teórico inclui estudos de Carreira (2015), Alós (2012), Camarero (2008), Carvalhal (2006), Kristeva (2005), Guillém (2005), Nitrini (1997), Wellek (1994), Mendoza Fillola (1994), em relação à literatura comparada. Na sequência, Lubbock (1976) e Leite (1989), norteiam a nossa compreensão da diferença na composição de uma cena e um sumário, na construção narrativa. Eles são seguidos de Friedmann (2002), que auxilia nossa compreensão das modalidades e posições ocupadas pelo narrador, tendo também a contribuição de Leite (1989), Genette (1972), Massaud Moisés (1985) e Gomes (2002). No que se refere à focalização, a base está em Reis e Lopes (1988), Brandão (2013), Sá (2012), Bulhões (2009), Andrade e Ponte (2012), Cardoso (2013), Sotta (2015). Com esse apoio teórico, entre outros, esta pesquisa nos permitiu compreender como as diferentes linguagens (escrita e cinema) produzem distintos efeitos de sentidos, os quais estão, por fim, vinculados ao público destinatário da enunciação. Eles estabelecem um diálogo individual com o leitor que desperta à reflexão acerca de um tema social e jurídico de suma relevância: a liberdade de querer viver ou morrer, numa vida cuja morte, mais que inevitável, é iminente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }