@MASTERSTHESIS{ 2019:136672922, title = {Devir-criança na filosofia-sintetizador de Deleuze e Guattari}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4575", abstract = "A partir do problema da sensibilização dos sentidos e da percepção, bem como da questão “o que pode um corpo?”, a dissertação explora três noções da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, a saber: música, devir-criança e filosofia-sintetizador. Considerando a menção dos autores de que a filosofia procede como um sintetizador de pensamentos, em alusão ao instrumento musical sintetizador, a dissertação adapta esse modo de proceder à noção de filosofia-sintetizador para experimentá-la como um método de pesquisa, conectando-a às três atividades que compõem o processo criativo da filosofia, tal como exposto pelos autores em O que é a Filosofia? (2010): o traçado do plano de imanência, a invenção de personagens conceituais e a criação de conceitos. Tal método implica explorar a operação de consistência como um procedimento imanente do pensamento em que se mantêm unidos elementos heterogêneos por meio de uma síntese de disparates. Tomando a música e o devir-criança como elementos heterogêneos e sintetizando a eles os recortes disparatados que compõem a pesquisa, busca-se ordenar alguns traços direcionais do plano de imanência de Deleuze e Guattari extraídos da estética de Nietzsche e da Música da Natureza na etologia de Uexküll. Seguindo essas direções, a dissertação amplifica a potência de um meio associado de experimentação da filosofia-sintetizador de Deleuze e Guattari junto à música e às experiências das crianças. A consistência desse meio associado é intensificada pelo timbre spinozista da filosofia-sintetizador e aqui explorada como uma direção ética do plano dessa filosofia em dois sentidos: por meio da síntese do conceito de ritornelo com os três gêneros de conhecimento de Spinoza, reforçando a relação da música com o processo de criação; e pela menção dos autores de que o spinozismo é o devir-criança do filósofo e de que as crianças são spinozistas, articulando um campo de experimentação a partir das experiências das miúdas. O timbre spinozista está implicado no modo de proceder da filosofia-sintetizador, no caminho que leva à criação de conceitos, à experimentação do corpo, da sensibilidade dos sentidos e da percepção como um processo de desterritorialização de ritornelos de criança que faz bloco com um devir-criança do filósofo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }