@MASTERSTHESIS{ 2019:197774937, title = {A liberdade em “Sursis”: incursões sartrianas}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4573", abstract = "A presente dissertação tem como escopo geral apresentar a concepção de liberdade e como homem e mundo se definem a partir da problemática da liberdade no horizonte da ontologia fenomenológica de Sartre aliada, por sua vez, à sua produção literária sob um recorte bem preciso: o segundo tomo de Sursis no âmbito da trilogia Os Caminhos da Liberdade. Para tanto, a pesquisa busca, num primeiro momento, situar a liberdade como projeto inalienável radicado na facticidade. Num segundo momento, trata-se de compreender a relação intrínseca que passa a se estabelecer no conjunto da obra sartriana entre filosofia e literatura. Julgamos, em rigor, que a literatura sartriana comporta em si a capacidade de descrever o vivido e, ademais, possibilita a descrição de toda ambiguidade e complexidade da situação humana tão bem descrita à luz da primeira obra magna filosófica, O Ser e o Nada. Ora, é partindo dessa premissa, que se pode reconhecer uma implicação entre a filosofia e a literatura. Essa aliança se torna, ainda mais visível no terceiro momento da pesquisa em que se passa diretamente a analisar a problemática central posta por Sursis de que a contingência se torna o pano de fundo desde onde as personagens inscrevem sua história, seu engajamento, enfim, sua vivência singular/concreta/universal num panorama como o período entre-guerras. A pesquisa, então, advoga a tese que Sursis encarna, de maneira exemplar, o espírito existencial de uma liberdade realmente radicada, isto é, absolutamente engajada, encarnada numa temporalidade inexorável onde a situação humana se lança verdadeiramente como projeto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }