@MASTERSTHESIS{ 2019:162819614, title = {Estratégias de utilização de Beauveria bassiana (Hypocreales: Cordycipitaceae) visando ao controle de Gyropsylla spegazziniana (Lizer & Trelles, 1919) (Hemiptera: Aphalaridae)}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4608", abstract = "Gyropsylla spegazziniana é considerada uma das principais pragas da cultura da erva-mate, apresentando aspectos bioecológicos que resultam em perdas que já foram estimadas em até 54%. Durante seu desenvolvimento na planta, os danos causados durante a fase ninfal resultam na redução da área foliar, aumento do número de partícula de insetos na matéria-prima e redução da qualidade do produto final. Atualmente, o controle se limita à catação manual, poda e destruição dos ramos infestados, sendo proibido o emprego de inseticidas químicos por ser um produto consumido praticamente “in natura”. Em razão da ausência de produtos químicos registrados para o controle deste inseto torna-se necessária a exploração de métodos mais sustentáveis e que possam vir a ser utilizados para o controle desta praga. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar estratégias de uso do fungo Beauveria bassiana isolado Unioeste 44, visando ao manejo de G. spegazziniana, por meio da pulverização aquosa com adjuvantes e dispositivos de atração-e-infecção. A eficácia dos adjuvantes com o fungo variou com o método de inoculação utilizado, sendo eles contato direto e residual. A pulverização direta resultou nas maiores mortalidades, variando de 43-57% para aplicação isolada dos produtos Assist® e Áureo® e 65-74% em aplicação com o fungo, enquanto o efeito do contato residual resultou em mortalidades reduzidas, 6-31% para aplicação apenas dos adjuvantes e 16-48% para a aplicação com B. bassiana. A análise de compatibilidade indicou que os adjuvantes avaliados foram compatíveis com o fungo B. bassiana. Quatro dispositivos de autoinoculação foram comparados em condições de laboratório utilizando diferentes preparações de B. bassiana e terra de diatomáceas. Testes preliminares comprovaram o potencial de atração da cor amarela para adultos de G. spegazziniana, assim como a contaminação dos insetos com superfície impregnada com o patógeno. A confirmação de morte pelo fungo foi significativa apenas no dispositivo fabricado de armadilhas comerciais Colortrap®. Observou-se transmissão horizontal da infecção fúngica tanto com cadáveres esporulados quanto com vivos contaminados. Utilizando os dispositivos de atração-e-infecção foi constatada até 94% de mortalidade dos insetos na ausência de SPLAT® e 90% na presença da cera, não havendo acréscimo de mortalidade quando foi utilizada a cera emulsionada SPLAT®. Observou-se redução na viabilidade do patógeno nas armadilhas em função do tempo de armazenamento, porém a mortalidade de G. spegazziniana expostos ao fungo manteve-se acima de 50%, mesmo após 21 dias de armazenamento. Em bioensaios com gaiolas teladas constatou-se mortalidade de 88% da população. Estes resultados indicam que o fungo Beauveria bassiana é promissor para a utilização no controle de G. spegazziniana, assim com para a continuidade dos estudos em condições de semi-campo e em campo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }