@PHDTHESIS{ 2019:2003535335, title = {Manutenção da qualidade do feijão carioca sob armazenamento em atmosfera controlada}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4494", abstract = "O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa importante, principalmente para países em desenvolvimento, por apresentar alto valor nutricional, devido ao conteúdo de proteínas, carboidratos, minerais, como ferro, potássio e vitaminas. Para que a qualidade fisiológica das sementes de feijão e a qualidade tecnológica nos grãos de feijão sejam mantidas por períodos prolongados é necessária a utilização de técnicas adequadas e condições controladas no armazenamento, nas quais o teor de água do produto, umidade relativa do ar, temperatura e a pressão parcial dos gases de armazenamento são os parâmetros críticos e indispensáveis que podem alterar tais características. Neste contexto, o uso de atmosfera modificada com baixa pressão parcial de oxigênio e alta pressão parcial de gás carbônico pode ser uma alternativa para prolongar a qualidade do produto. Devido à necessidade de pesquisas que envolvam a atmosfera controlada em torno de sementes e grãos de feijão, objetivou-se na primeira parte deste trabalho (Artigo 1) avaliar as principais alterações da qualidade das sementes de feijão. Para avaliar tais alterações, realizaram-se análises de teor de água, porcentagem de germinação, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, tamanho de plântulas e tetrazólio. Na sequência (Artigo 2), apresentam-se os resultados referentes à qualidade tecnológica dos grãos de feijão com os parâmetros relativos ao teor de água, respiração, cor, capacidade de hidratação, tempo de cozimento, textura, sólidos solúveis totais, acidez titulável, taninos, capacidade antioxidante e atividade da peroxidase. O armazenamento se deu na temperatura de 20 oC, com diferentes pressões parciais de gás carbônico (3, 6 e 9 kPa) a taxa fixa de oxigênio (1,5 kPa), em diferentes ambientes, em umidade relativa ambiente e em umidade relativa 70±10% do ar. As análises se deram quando o produto chegou ao laboratório (controle), logo após o armazenamento e após 7 dias ao armazenamento (shelf life). O armazenamento das sementes e dos grãos foi por um período de 6 meses em câmaras de polietileno fechadas hermeticamente. Para que atingisse a concentração de gases desejada, as pressões parciais dos gases foram obtidas mediante a diluição do O2 no ambiente de armazenamento com injeção de N2 e posterior injeção de CO2, provenientes de cilindros de alta pressão, até atingir o nível pré-estabelecido no tratamento. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial completo, com 4 repetições para cada tratamento. Utilizou-se o teste à análise de variância (ANOVA) e o teste de comparação de médias, Tukey, conduzidos em nível de 5% de significância. Após estas análises, apenas para os testes com sementes, submeteram-se os resultados à análise multivariada pela correlação linear de Pearson. O armazenamento sob atmosfera controlada, em alta pressão parcial de CO2 (9 kPa) influenciou positivamente as sementes, conservando a integridade das membranas celulares, permitindo que permanecessem com alto poder de germinação e vigor. Tal informação pode ser comprovada pelo alto índice de germinação (98,26%), comprimento médio da parte aérea (12,61 cm) e também, tetrazólio (97%). O armazenamento dos grãos de feijão com alta pressão parcial de CO2 foi importante na conservação da qualidade, mantendo as características do produto ao longo de 180 dias. Quando os grãos foram armazenados com pressão parcial de 9 kPa de CO2, houve redução na respiração, reduzindo a deterioração. Assim, houve redução no tempo de cozimento de 29,14 para 22,60 minutos e melhor hidratação, aumento de a* e redução de b* (9,18 para 8,93), aumento de L* (54,59) que representa maior claridade no tegumento, sob umidade relativa 70±10% e no shelf life a textura ficou nos mesmos patamares, aumento da capacidade antioxidante no pós-armazenamento (2,55) e redução de taninos no shelf life (171,34) e, a peroxidase se manteve baixa (654,94).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }