@MASTERSTHESIS{ 2019:352632521, title = {Amamentação na percepção das mães nos primeiros seis meses de vida}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4484", abstract = "No Brasil, a prevalência da amamentação exclusiva é menor que 50%, sendo necessário estimular as mães para aumentar a duração dessa prática. Portanto, devem-se desvelar as facetas que podem interferir na promoção do Aleitamento Materno Exclusivo (AME), como na autoconfiança para o Aleitamento Materno (AM). Para tanto, o profissional de saúde deve conhecer como a puérpera se sente para o manejo do AM. Objetivou-se, então, identificar a percepção materna relacionada à confiança em amamentar nos primeiros seis meses após o parto. Estudo quali e quantitativo, de coorte prospectivo, desenvolvido junto a puérperas que tiveram seus filhos a termo, no período de julho a outubro de 2017, em hospital público do Oeste do Paraná, acompanhadas até o sexto mês após a alta da maternidade. A coleta de dados ocorreu em duas fases: na primeira, a etapa quantitativa, aconteceu logo após o nascimento do bebê, no puerpério mediato, entre 24 e 48 horas após o parto, sendo aplicado formulário de dados sociodemográficos e a escala de autoeficácia para o AM a 158 puérperas; no seguimento, até seis meses após o parto, foi realizado o acompanhamento por meio de contato telefônico, com o objetivo de se manter vínculo com a participante, no primeiro e terceiro mês pós parto e por uma visita domiciliar no sexto mês, quando novamente foi aplicada a escala de autoeficácia a 128 participantes. Na segunda fase, na etapa qualitativa, foram sorteadas 22 puérperas para participarem de entrevista em profundidade. Dados quantitativos foram analisados por tratamento estatístico e os qualitativos mediante análise de conteúdo do tipo temática. A maioria das puérperas atendia as seguintes características: era casada/união estável (89,24%), de raça branca (82,9%), com idade entre 18 e 25 anos (46,20%) e renda familiar de um a dois salários mínimos (36,07%), tinha ensino médio completo (38.6%), teve partos normais (51,2%) , amamentara anteriormente (60%) e mantinha AME no sexto mês (45,3%). A escala de autoeficácia para o AM mostrou consistência interna elevada (α= 0,9481), sendo que as puérperas, em sua maioria, apresentaram alta eficácia para o AM desde o nascimento de seus bebês. Evidenciou-se associação estatisticamente significante pela regressão logística entre AME e alto escore nas questões da escala de autoeficácia relativas ao uso de fórmula láctea como suplemento e da troca de peito na mesma mamada (X2=1,374). O AME até o sexto mês foi associado significativamente com a presença de companheiro (p=0,043), por não trabalhar fora de casa (p=0,020), e com renda familiar de até um salário mínimo (p=0,044). As categorias temáticas referem-se à percepção materna sobre o ato de amamentar, à confiança em amamentar e às vivências com o aleitamento da alta até o sexto mês. A escala de autoeficácia para o AM mostrou-se medida válida e confiável da confiança materna para a amamentação, que pode contribuir para que profissionais da saúde diagnostiquem precocemente as puérperas com risco para desmame precoce. Assim, podem auxiliá-las para melhorarem sua autoeficácia e, consequentemente, contribuir para melhorar a prevalência de AME. Contudo, quando se deu voz às nutrizes, observou-se que a associação entre dados quali e quantitativos, possibilitou identificar aspectos que a escala não dimensiona, entendendo que somente avaliar os escores relativos à confiança materna para amamentar o filho não são suficientes para promover o AME. Portanto, a associação da referida escala ao cuidado integral e individualizado à puérpera possibilitará abordagem ampliada para o manejo do AM pelos profissionais de saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }