@MASTERSTHESIS{ 2019:488529818, title = {Traços funcionais da ictiofauna nativa determinam os traços de possíveis peixes invasores em reservatórios neotropicais}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4483", abstract = "1- A introdução de espécies não-nativas pode causar impactos no ambiente, bem como efeitos negativos na funcionalidade de um ecossistema. As espécies introduzidas que conseguem se estabelecer geralmente apresentam características de história de vida diferentes da biota nativa e conseguem se adaptar facilmente nos ambientes alterados. Ambientes modificados com a formação de um reservatório geram condições apropriadas para o estabelecimento de espécies não-nativas tolerantes e oportunistas. 2- Nosso estudo comparou os traços funcionais entre espécies de peixes nativas e não-nativas em 20 reservatórios de três diferentes ecorregiões Neotropicais, a fim de observar se os traços funcionais dos dois conjuntos de espécies estão associadas e se influenciam no estabelecimento das espécies não-nativas. Nossa hipótese foi que os traços das espécies nativas influenciam significativamente no estabelecimento das espécies não-nativas, pois os dois conjuntos de espécies apresentam diferenças em suas características funcionais. 3- A análise de co-inércia ordenou simultaneamente os traços das espécies nãonativas em relação aos traços das nativas e o teste permutacional revelou que estas ordenações foram significativamente associadas (RV = 0,40; p = 0,008). Esse resultado demonstra que o processo de estabelecimento das espécies nãonativas é altamente dependente das características das espécies das comunidades receptoras. 4- De acordo com as características ambientais, cada reservatório apresentou traços distintos para o conjunto de espécies nativas e não-nativas, de forma que a ecorregião do Iguaçu foi a que apresentou maior diferenciação funcional entre os conjuntos de espécies. 5- Portanto, nossos resultados demonstraram que o processo de estabelecimento das espécies não-nativas não é aleatório, mas sim altamente dependente das características funcionais da assembleia receptora. As espécies não-nativas que conseguem se estabelecer são as que apresentam sucesso na competição com as nativas ou pelas oportunidades observadas quando às nativas não exploram os mesmos recursos das introduzidas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }