@PHDTHESIS{ 2019:1287618955, title = {Resistência ao glifosato em biótipos de Digitaria insularis e nível de dano econômico em soja e milho}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4466", abstract = "A Digitaria insularis tem se destacado pela resistência ao glyphosate, alterações biológicas, difícil controle e também pelos prejuízos causados na cultura da soja e do milho. Portanto, se ocorre alteração dos fatores biológicos que funcionam como mecanismos de resistências em populações de D. insularis resistente, pode ocorrer alteração no nível de dano econômico deste biótipo na cultura da soja e do milho safrinha. Diante do exposto o trabalho teve como objetivos avaliar a absorção e translocação do herbicida glyphosate, o acúmulo do ácido chiquímico, as características anatômicas das folhas e o Nível de Dano Econômico na cultura da soja e do milho safrinha de duas populações de D. insularis (resistente e suscetível) coletadas em áreas agrícolas no Paraná. Primeiramente realizou-se o teste para comprovar a resistência e o Fator da Resistência (FR80). No estudo da absorção e translocação do herbicida glyphosate e o acúmulo do ácido chiquímico, utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x9, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelos biótipos de D. insularis (resistente e suscetível) e o segundo fator, pelo tempo de contato do herbicida com as folhas das plantas m-2 de D. insularis (0; 2; 4; 8; 12; 24; 36; 48 e 72 horas). Para determinar a absorção, verificou-se o percentual de controle das plantas. O acúmulo de ácido chiquímico nos biótipos de D. insularis foi determinado nas folhas colhidas que não receberam a pulverização. Para os experimentos do Nível de Dano Econômico na cultura da soja e milho safrinha foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 2x5, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu aos biótipos de D. insularis (suscetível e resistente) e segundo fator, as densidades de 0; 7; 14; 28 e 56 plantas m-2 de D. insularis. O teste preliminar da confirmação do grau de resistência dos biótipos de D. insularis, indicaram a resistência do biótipo coletado na estação experimental da PUC Toledo – PR, com FR80 igual a 19,3. O controle do biótipo resistente observado as 28 DAA foi considerado satisfatório (80%) quando o herbicida permaneceu por 48 horas em contato com a folha aplicada. Enquanto, no biótipo suscetível o controle satisfatório ocorreu a partir das oito horas de contato do herbicida com a folha. No biótipo resistente, o acúmulo de ácido chiquímico aumentou em 1,8 vezes do 0 para as 12 HAA. No suscetível foi verificado que o acúmulo aumentou duas vezes. Não houve alteração no Nível de Dano Econômico na cultura da soja entre os biótipos de D. insularis resistente e suscetível ao glyphosate. Ao considerar o baixo custo de controle da D. insularis e o elevado preço de venda da soja para a safra 2017/18, foi possível determinar o Nível de Dano Econômico de 0,86 plantas m-2 da D. insularis. Na cultura do milho safrinha, os Níveis de Dano Econômicos foram diferentes para os biótipos de Digitaria insularis resistente e suscetível ao glyphosate. As diferenças podem ter ocorrido principalmente em virtude das condições ambientais verificadas entre os anos avaliados. Portanto, considerando os valores médios dos grãos e do custo de controle para o ano 2017 o Nível de Dano Econômico foi de 17,4 e 22,9 plantas m-2 do biótipo resistente e suscetível, respectivamente e em 2018 o Nível de Dano Econômico ficou em 13,7 plantas m-2 do biótipo resistente e 11,6 plantas m-2 para o biótipo suscetível.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }