@MASTERSTHESIS{ 2019:331174636, title = {Mercantilização da educação no brasil: da proposta do banco mundial à incorporação nos planos nacionais de educação}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4461", abstract = "O objetivo da pesquisa foi analisar em que medida os Planos Nacionais de Educação (PNE) e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), incorporaram as políticas de mercantilização e gestão empresarial do Banco Mundial, no período de 2001 à 2018. No primeiro capítulo, examinamos as proposições/orientações para as políticas educacionais e mercantilização na educação, proposta pelo Banco; no segundo capítulo, analisamos em que medida os PNEs e o PDE incorporaram as perspectivas da mercantilização e gestão empresarial da educação com as políticas do Banco Mundial. Apesar de não estarem previstos no início da pesquisa, pela necessidade que se impôs, analisamos a EC 95/2016, a nova lei do Ensino Médio 13.415/2017 e os documentos do Banco Mundial deste período. A pesquisa foi desenvolvida a partir de documentos produzidos pelo Banco Mundial sobre a educação e suas orientações para o Brasil e documentos elaborados pelo MEC. Após o levantamento dos documentos, o estudo foi realizado conforme o recorte temporal, dos mais antigos para o mais recentes, nos quais buscamos os fundamentos e pressupostos que serviram de guia ou espinha dorsal em cada documento, suas diferenças e aproximações. O Banco Mundial, em seus documentos gerais, utiliza a pobreza e a educação de qualidade como forma de disseminar sua ideologia. Como a pobreza e o acesso à educação são questões que pululam nos países periféricos, não é difícil convencer os governos da necessidade de ajudas econômicas e de assessorias. As orientações do Banco Mundial são para que os Estados atendam as políticas sociais de forma mínima e básica, dois aspectos que não provocam uma mudança efetiva na sociedade, apenas mantém sob controle a classe trabalhadora. Sob o fundamento do neoliberalismo, o Capitalismo para perpetuar seu crescimento econômico e o controle político, organiza a educação a partir da ideologia burguesa e de acordo com a sua demanda de mão de obra para os trabalhadores. Assim, o capital avança sobre a educação como forma de ampliar sua acumulação econômica. A disputa com relação à educação pública não está somente no campo econômico, mas também no controle político e pedagógico através da formação docente, dos materiais didáticos, da orientação pedagógica e controle do conhecimento à classe trabalhadora. Como forma de solucionar a falta de acesso a educação, o capital se apresentará como solução, em parceria com o Estado, consolidando a mercantilização da educação através da privatização e das parcerias público privadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }