@MASTERSTHESIS{ 2019:1900667201, title = {A doação de órgãos no oeste do Paraná: caracterização das doações e do sistema de transplantes da sede da 9ª regional de saúde}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4445", abstract = "A doação de órgãos, apesar de não ser um assunto novo, continua sendo bastante polêmica e delicada a ser discutido. Apesar dos avanços na legislação e nas práticas de captação e transplante de órgãos no Brasil, pouco ainda se sabe sobre a realidade da captação de órgãos em municípios de fronteira no Brasil, em relação as dificuldades e desafios enfrentados para efetivar a doação de órgãos. Desta forma, realizou-se uma dissertação descritiva e exploratória, com dados de natureza quantitativos e qualitativos, obtidos do Hospital Municipal ‘Padre Germano Lauck’ (HMPGL) e do Hospital ‘Ministro Costa Cavalcanti’ (HMCC), ambos de Foz do Iguaçu, município sede da 9ª regional de saúde do Paraná, referente ao período de 2014 a 2017. Objetivou-se identificar o perfil dos pacientes que doaram seus órgãos e compreender os motivos das não doações, bem como informações sobre o fluxo e o sistema de transplantes da região Oeste do Panará. Os dados quantitativos foram obtidos dos registros dos hospitais e tratados através de estatística descritiva. Os dados qualitativos foram obtidos por meio de entrevista estruturada, e realizadas nos hospitais, com os enfermeiros secretários da equipe da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) de cada hospital, gravadas e transcritas fielmentes, analisados por meio da análise de conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Unioeste. Como resultado, obteve 139 potenciais doadores de órgãos no período analisados, com o predominio de homens (65,5%), e faixa etária de 30-59 anos (51,8%) e iguais e maiores de 60 anos (25,9%), predominantemente residentes em Foz do Iguaçu (76,3%). Desse total de 139 potenciais doadores, apenas 58 (41,7%) se efetivaram, ocorrendo 81 não captações, principalmente por contraindicações clínicas (55,6%), recusa familiar (35,8%) e problemas logísticos/estrutural (7,4%). Constatou-se que em ambos os hospitais pesquisados há uma CIHDOTT atuante e em sintonia com as demais instâncias estaduais e federais permitindo o sucesso da captação de órgãos. Os principais pontos que necessitam de melhorias, destacados pelos entrevistados são: criar um setor exclusivo para o CIHDOTT, ter um maior número de profissionais, com dedicação exclusiva para essa atuação, melhorar a estruturação de equipes e meios de transporte de órgãos no estado do Paraná. Conclui-se que o sistema de captação de órgãos funciona no município, mas melhorias necessárias foram identificadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }