@MASTERSTHESIS{ 2019:1497807506, title = {Educação em direitos humanos: perspectivas decoloniais}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4408", abstract = "Este trabalho tem a pretensão de realizar análise crítica a partir do prisma decolonial sobre o panorama atual da sociedade brasileira no que tange à educação e os Direitos Humanos. Oriunda de um processo colonizador baseado na dominação e exploração de povos originários e da diáspora africana, por quase quatro séculos, tempo necessário para tornar natural ou comum diversas práticas racistas, preconceituosas, segregadoras, opressoras, usurpadoras e violentas de diversos tipos, ao ponto que essas são reproduzidas cotidianamente nos diversos ramos de atuação humana. A gênese dessas práticas se denomina Colonialidade do Poder, essa que é consequência do padrão de poder difundido a partir da colonização, tendo como sustentáculo a classificação racial da sociedade, apoiada por falsos referenciais de raça, tais como cor da pele, formas do corpo e do cabelo, ou seja, discriminação por fenótipos, que em nada se relacionam com a questões de razão, de capacidade cognitiva, de cultura, ou ainda, com superioridade ou inferioridade, todavia, em tudo se relacionam com as diversas relações de poder existentes e com a formação e consolidação do sistema econômico que controla o mundo, o capitalismo, com sua nova faceta, o neoliberalismo. A colonialidade do poder possui o amparo em diversos campos, epistemológicos, filosóficos e religiosos, todos com origem no “epicentro” do conhecimento humano, a Europa (eurocentrismo). Tanto as relações de poder, quanto o sistema econômico mundial globalizado são responsáveis pela desumanização de todos, dominantes e dominados, opressores e oprimidos, ao ponto que, mais do que nunca, há a necessidade de um movimento que se oponha de forma direta contra a colonialidade do poder e do saber. As Epistemologias do Sul, a ecologia dos saberes subalternos é a proposta de ruptura contra-hegemônica, pois valorizam a pluralidade de saberes existentes em cada locus de enunciação, resgatando identidades, saberes e culturas dos diversos povos originários desde a ancestralidade. E assim, ressignificado os diversos campos do conhecimento humano e social pertencente a totalidade histórico-social. Com o objetivo de alcançar tais objetivos macrossociais, é primordial desenvolver práticas culturais que tenha como propostas a identificação, a autovalorização e a autodeterminação. Essas práticas precisam ser estimuladas preparando ambientes para ensino e aprendizado de disciplinas humanizadoras ensejando mudanças comportamentais e quebra de paradigmas. No Brasil, existe o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos que é a proposta, a nível legislativo brasileiro, mais decolonizadora no que tange à educação básica a nível nacional, acompanhado deste e visando dar direcionamento aos planos políticos pedagógicos escolares foram formuladas as Diretrizes da Educação Nacional e diversas outras legislações que visam a inclusão social, a acessibilidade, o combate ao racismo, as violências de gênero e a LGBTfobia, que orientados pela pedagogia intercultural crítica ou qualquer outra pedagogia decolonial proporcionará um ambiente propício a convivência e ao respeito das diferenças, ou seja, existem a motivação, o estímulo e ambientes propícios, somente restando a mudança comportamental de toda uma sociedade, para se alcançar o produto agregado do paradigma da Paz social. A pesquisa é do tipo documental com procedimento metodológico bibliográfico-investigativo. Em face do tema, o presente estudo se insere diretamente na linha de pesquisa: Sociedade, Conhecimento e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIOESTE-PR.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }