@MASTERSTHESIS{ 2019:488118168,
 	title = {Prevalência da síndrome metabólica em gestantes},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4402",
 	abstract = "A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de desordens
 de origem metabólica, como hipertensão arterial (HAS), dislipidemia e diabetes, que,
 quando presentes durante o período gestacional podem acarretar diversos
 problemas de saúde não só para a gestante, como também para o feto ou recémnascido
 (RN). Além disso, a SM pode atuar como fator de risco para o
 desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) e para a persistência do
 diabetes mesmo após a gestação. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi
 verificar a prevalência da Síndrome Metabólica em gestantes atendidas pelo
 Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Francisco Beltrão – PR. Para isso,
 141 gestantes oriundas do sistema público de saúde foram avaliadas para
 parâmetros da SM, tais como colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia. Os
 níveis de insulina basal foram medidos e utilizados para cálculo do índice de
 resistência à insulina HOMA-IR. A pressão arterial (PA) foi aferida no momento da
 coleta sanguínea. Medidas de estatura e peso pré-gestação, para o cálculo do índice
 de massa corporal (IMC), foram coletadas de fontes secundárias (cartão de
 acompanhamento da gestante). A SM foi definida de acordo com critérios do
 National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III),
 com adaptações propostas por Chatzi et al. (2009). Foram avaliados 5 critérios
 diagnósticos, dentre os quais, para classificação da SM, era necessário a presença
 de 3 ou mais critérios, os quais foram identificados em 19 gestantes. Sendo assim, a
 prevalência de SM foi de 13.4%. Entre estas, 10.5% apresentaram glicemia de jejum
 alterada, 78.9% tinham IMC maior que 30 kg/m2 anteriormente a gestação, 89.4%
 tiveram nível de triglicerídeos aumentado, 94.7% possuíam baixos níveis de
 colesterol HDL e 36.8% apresentaram elevação da pressão arterial. Das 141
 gestantes que fizeram parte da amostra, 35 (24.8%) apresentaram dois, dos cinco
 critérios de diagnóstico. A prevalência total de glicemia de jejum alterada foi de
 10.5%, de IMC maior que 30 kg/m2 foi de 16.3%, nível de triglicerídeos superior a
 150 mg/dL foi identificado em 63.5% das gestantes, 44.6% tiveram níveis de HDL
 inferior a 50 mg/dL e hipertensão foi identificada em 6.3% da amostra. Além disso, nas gestantes com SM foi identificada resistência à insulina e os níveis de insulina
 mostraram-se como fator independente para o excesso de peso, o qual esteve
 fortemente associado com a SM. Sendo assim, através deste trabalho, foi possível
 demonstrar a prevalência de SM nas gestantes de Francisco Beltrão e também
 identificar a presença de fatores de risco para complicações metabólicas e
 cardiovasculares que possam culminar em desfechos negativos para a gestante e
 para o feto.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde},
 	note = {Centro de Ciências da Saúde}
}