@MASTERSTHESIS{ 2019:2043813079, title = {Alterações de saúde de profissionais de enfermagem em unidades hospitalares}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4399", abstract = "O ambiente de trabalho em saúde proporciona a cura, o cuidado e a reabilitação do paciente, entretanto, quando estruturado de forma desarranjada, pode contribuir para adoecimento do profissional de saúde, em especial o de enfermagem, já que esta profissão permanece com o cliente continuamente durante a assistência. Dessa forma, a enfermagem possui um perfil específico de adoecimento, que ocorre pela forma como o trabalho é organizado e pela exposição aos riscos ocupacionais. O objetivo deste estudo foi identificar as alterações de saúde de profissionais de enfermagem em unidades hospitalares de um município de médio porte do Sul do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal e quantitativo. A coleta de dados ocorreu dos meses de fevereiro a agosto de 2018, no ambiente de trabalho dos profissionais, utilizando-se um questionário de perfil sociodemográfico e ocupacional, confeccionado pela pesquisa conforme literatura pertinente e os instrumentos validados na literatura: Questionário de Avaliação de Transtornos Mentais, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e a Escala de Sonolência Epworth. Empregou-se análise de frequência para caracterização da amostra e medidas estatísticas. A amostra do estudo foi composta por 196 profissionais de enfermagem, destes 44 enfermeiros (22,4%) e 152 técnicos de enfermagem (77,6%). Obteve-se prevalência do sexo feminino (88,3%), com média de idade de 37,6 anos, brancos (80,6%), escolaridade de nível médio (61,7%), com companheiro (64,3%) e renda familiar de 3 a 5 salários mínimos (52%). Os profissionais referiram atuar na profissão até 10 anos (55,6%), com mais de 6 anos nas instituições de saúde (65,8%), tendo apenas um emprego (76%), com carga horária de até 40 horas na semana (57,1%). O vínculo de trabalho predominou o estatutário (66,8%) para aqueles que atuavam no hospital público e a prestação de serviço (33,2%) no hospital privado. O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh demonstrou que 49% dos profissionais apresentaram má qualidade do sono, 27,6% distúrbio de sono e 23,5% boa qualidade, enquanto 26% apresentavam sonolência diurna excessiva e 23% sonolência diurna grave. A possibilidade de transtorno mental comum foi encontrada em 36,7% dos profissionais, que referiram sentimento de nervosismo e tensão (62,2%), dormir mal (56,6%), ter dores de cabeça frequentes (46,4%) e se cansar com facilidade (43,4%), como sintomas característicos. Espera-se que este estudo possa contribuir para identificação precoce de alterações de saúde nos profissionais e monitoramento da saúde do trabalhador.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }