@PHDTHESIS{ 2019:1859861953, title = {Caracteres agronômicos e teor de óleo em canola em função de épocas de semeadura, adubação de cobertura no florescimento e dessecação em pré-colheita}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4306", abstract = "Caracteres agronômicos e teor de óleo em canola em função de épocas de semeadura, adubação de cobertura no florescimento e dessecação em pré-colheita. Orientador: Dr. José Barbosa Duarte Júnior Introduzida no Rio Grande do Sul, na década de 1970, e no Paraná, em 1980, a canola (Brassica napus L. var. oleífera) apresenta grande facilidade de inserção em sistemas de rotação de culturas, possui elevado potencial produtivo e vem se destacando na produção de biodiesel e óleo comestível de alto valor nutricional. Todavia, alguns desafios como a definição dos melhores híbridos e épocas de semeadura, melhor aproveitamento do prolongado período de florescimento e ajustes na uniformidade de maturação das síliquas, ainda precisam ser superados para que a cultura atinja patamares já alcançados no Brasil por culturas como a soja e o milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar os caracteres fenométricos, desempenho agronômico e o teor de óleo de canola, a partir de experimentos realizados na região Oeste do Paraná. No ano de 2017 foram conduzidos dois experimentos, o primeiro no município de Entre Rios do Oeste e o segundo em Marechal Cândido Rondon. O delineamento utilizado em ambos foi o de blocos casualizados em parcelas subdividas, onde as parcelas representaram seis épocas de semeadura (07 e 22 de abril, 07 e 22 de maio e 06 e 21 de junho) e as subparcelas, cinco híbridos de canola (Hyola 50, Hyola 61, Hyola 433, Hyola 571CL e Hyola 575CL). No terceiro ensaio foi estudada a resposta à aplicação de diferentes doses de potássio (0, 15, 30, 60, 120 kg ha-1), em dois estádios fenológicos do florescimento (F1 e F2). E ainda, um quarto experimento avaliou a resposta à dessecação com diferentes herbicidas (paraquat, diquat e glufosinato de amônio, na dose de 400 g i.a ha-1, glifosato com 1.440 g i.a ha-1 e saflufenacil dosado em 70 g i.a ha-1) mais a testemunha, em quatro estádios fenológicos da maturação das síliquas (G2, G3, G4 e G5). Os experimentos três e quatro, empregando os híbridos Hyola 433 foram realizados no ano de 2016 e conduzidos em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em um arranjo fatorial 5x2 e 6x4, respectivamente. Independente do híbrido, semeaduras entre 07 e 22 de abril caracterizaram as melhores épocas para implantação da canola, tanto em Entre Rios do Oeste quanto em Marechal Cândido Rondon e semeaduras posteriores a estas reduzem significativamente a duração dos períodos fenológicos e desempenho agronômico da cultura. De modo geral, os híbridos Hyola 50, Hyola 61 e Hyola 433 expressaram os melhores resultados, considerando as variáveis analisadas. Embora não tenham influenciado variáveis, como a produtividade e teor de óleo nos grãos, independentemente da época de aplicação, as doses de potássio aumentaram a duração do florescimento e o ciclo da cultura, bem como o número de síliquas por planta e o número de grãos por síliqua. A dessecação na maturação evidenciou que dessecar a cultura nos estágios fenológicos G2 e G3 afeta negativamente todas as variáveis analisadas. Porém, em condições de adversidades climáticas, como ventos fortes, excesso de chuva ou granizo, efetivar a dessecação em G4 com qualquer dos herbicidas pode ser uma alternativa viável para adiantar a retirada dos grãos do campo e evitar redução no teor de óleo. Entretanto, para preservar o máximo desempenho agronômico da cultura, a dessecação em G5 é a mais recomendada.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }