@PHDTHESIS{ 2019:1360759810, title = {A vulnerabilidade e segurança alimentar dos países da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA)}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4297", abstract = "Esta pesquisa analisou as estruturas produtivas e a vulnerabilidade populacional nas regiões dos países da União Econômica e Monetárias da África Ocidental. Os períodos de análise foram distintos de acordo com os instrumentos e o objetivo específico a ser examinado. Na análise regional das estruturas produtivas consistiu em um corte predeterminado dos anos de 1991/2001/2010/2016 e, na análise da vulnerabilidade populacional, os períodos foram em uma sequência de acordo com a disponibilidade dos dados de cada país, de 2013 até 2018. A hipótese do trabalho afirma que a Disponibilidade e o Acesso aos alimentos e a outros serviços não são fatores principais para a vulnerabilidade populacional nas regiões dos oito países da UEMOA. O aporte teórico foi iniciado com os teóricos clássicos deste campo, de Von Thunen até os mais recentes, Walter Isard, e para permitir a mais robustez do trabalho tratou-se das concepções de Douglass North e complementando a discussão foram trazidos autores como Christaller, Myrdal, Perroux e Hirschman. Na sequência, para cumprir o objetivo da análise da vulnerabilidade, apoiou-se nos relatórios da FAO, do PNUD e de alguns pesquisadores contemporâneos, como Chambers. Na diversificação de meio de vida para reduzir a vulnerabilidade, foram trazidos os autores Van der Ploeg e Frank Ellis. A metodologia aplicada foi a análise quali-quantitativa, com instrumento de análise regional, tais como: Quociente de Localização (QL), Coeficiente de Localização (CL), Coeficiente de Redistribuição (CR), Coeficiente de Especialização (CE) e Coeficiente de Reestruturação (CReest.) na primeira parte e foi aplicada a Análise e Mapeamento da Vulnerabilidade (VAM, sigla em inglês) na segunda parte, realizado em parte a Análise Fatorial de Componentes principais. Em ambos os casos, os dados aplicados foram secundários. Na análise regional, foram dados de Banco Mundial; para a análise da vulnerabilidade, constituíram os dados da FAO e dos Institutos Nacionais de Pesquisa de cada país da UEMOA, objeto de análise. Os resultados mostraram que as estruturas produtivas da UEMOA são especializadas e em alguns casos a tendência é diversificar, como visto na análise do QL. Assim apresentado por cada país, em cada período avaliado, foi quatro (4) QLs>1 e o número máximo nove (9), nas 15 atividades analisadas. Assim, em um universo de 15 produtos, um país com 8 ou mais QLs>1 indica que no seu portfólio apresenta algo acima de 53% da especialização produtiva no país. No geral, os países da UEMOA encaminham-se para uma especialização produtiva, mas, em todo caso, a tendência de diversificar tem tido força consistente, como apresentado em várias atividades. Com análises de CReest., permitiu-se, assim, afirmar que as estruturas produtivas da Guiné-Bissau em 1991/2001 e 2001/2010 e do Togo em 2010/2016 não são similares à estrutura das atividades produtivas da região de referência (UEMOA), sendo que os outros seis países tiveram estrutura produtiva bem próxima a da UEMOA. Os resultados da VAM mostraram que os países da UEMOA estão entre a Fase três (F3) e a quatro (F4). Com isso, percebe-se que no território da UEMOA vivem as pessoas com situação de vulnerabilidade média e alta. Pelas respostas da análise, pode-se concluir que o Acesso e a Instabilidade são os dois fatores mais importantes para pressionar de forma negativa a situação da vulnerabilidade nos países da UEMOA. A Disponibilidade não é elemento principal na pressão para maior vulnerabilidade dos países da UEMOA. Isso permite a rejeição da hipótese de estudo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }