@MASTERSTHESIS{ 2019:2056651331, title = {Prevalência de alterações citopatológicas no colo uterino em mulheres de um município do Sudoeste Paranaense e potencias fatores de risco}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4227", abstract = "A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum no mundo. Estima-se que 25% a 50% da população feminina e 50% da população masculina estejam infectados por esse vírus. A maioria das infecções pelo HPV regride espontaneamente. No entanto, esta pode persistir levando a transformações intraepiteliais e lesões precursoras, que se não identificadas e adequadamente tratadas podem progredir para o câncer, principalmente de colo do útero. O presente estudo tem por objetivo determinar a prevalência de alterações citopatológicas e potenciais fatores de risco em mulheres atendidas em serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), no munícipio de Francisco Beltrão-PR, Brasil. O estudo é do tipo transversal com participação de 350 mulheres, as quais aceitaram participar da pesquisa respondendo a questionário com variáveis socioeconômicas, sexuais/ginecológicas e sobre hábitos de vida. Também foi realizado a coleta de amostra de células cervicais para análise citopatológica, por meio do exame Papanicolau, conduzido dentro da rotina das unidades de saúde e os resultados obtidos do SISCAN. A média de idade encontrada foi 41,4 anos, maioria autodeclaradas brancas, com pelo menos nove anos de estudo e com relação afetiva estável. Na população feminina investigada foi observado que 69,5% iniciaram a vida sexual com idade menor ou igual a 18 anos, 40,6% tiveram apenas um parceiro sexual na vida; 60,6% negaram praticar sexo oral. Apenas 8,6% relataram histórico de IST conhecida, predominantemente causadas pelo HPV. Na análise microbiológica, 74% das amostras apresentaram microbiota normal. A presença de micro-organismos dos gêneros Gardnerella, Candida e Trichomonas foram observadas em frequências de 11,7%, 2,6% e 0,3% respectivamente. Mais de 96% das participantes não apresentaram alterações neoplásicas. Contudo, em doze delas foram identificadas alterações celulares, sendo LSIL a mais comum, seguido de HSIL, ASC-H, AGC-US, ASC-US, e AGC-US+LSIL. O uso de tabaco foi referido por 10,3% das mulheres e 98% delas não consomem ou consomem bebida alcoólica no máximo duas vezes na semana. O uso rotineiro de preservativo foi referido por 14,6% e 68,6% declaram já terem utilizado em algum momento da vida anticoncepcional oral. Os resultados da análise bivariada e da regressão logística indicaram como potenciais fatores de risco história prévia de IST, uso de anticoncepcional e o consumo de tabaco (p<0,001). A detecção precoce das lesões intraepiteliais cervicais e o conhecimento dos fatores de risco, contribui para redução tanto da incidência quanto da mortalidade por câncer de colo do útero na população investigada.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }