@MASTERSTHESIS{ 2018:686101388, title = {História de vida de uma professora surda e sua prática pedagógica na educação básica}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4213", abstract = "Este trabalho é uma autobiografia de professora surda, nascida em 1979, em São Paulo, formada em Normal Superior em uma faculdade particular de Foz do Iguaçu e em Licenciatura de Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina, docente de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no ensino superior, já tendo atuado como professora de surdos desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos. Parte do seguinte problema: Como os surdos lutam por educação? Afinal, o que é educação bilíngue de/para surdo? A partir do método de autobiografia de professores, apresenta relação entre a história de vida da professora surda, autora deste trabalho, com as lutas históricas dos surdos pelo direito à língua e à educação; conforme noticiadas e reportadas em jornais e revistas. Para isso, apresenta pesquisa documental em jornais e revistas que mostram a história pessoal e a história da luta dos surdos pela educação. Tem como objetivo geral o registro da luta dos surdos pela educação, entendendo o que é educação bilingue para surdos. Conceituar a educação bilíngue para surdos, mostrando ideias de metodologias de ensino da Libras como primeira língua (L1) e de Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua (L2), assim como apresentar o processo formativo de uma professora surda, são os objetivos específicos. A abordagem autobiográfica, com base em Nóvoa (1992), se justifica porque a experiência docente pode ajudar a entender a formação de professores surdos. O segundo capítulo trata da história da educação de surdos no Brasil e no mundo. O terceiro capítulo mostra a autobiografia, discutindo a educação e a cultura surda e a luta da comunidade surda pelo direito à língua. O quarto capítulo expõe a prática pedagógica na educação bilíngue de e para surdos, relacionando com a teoria educacional de Paulo Freire. Conclui que a educação bilíngue para surdos precisa ser pensada para que o surdo aprenda a Libras de modo significativo, o que não acontece em contextos nos quais a língua de instrução é a Língua Portuguesa e a Libras é ensinada de modo sinalizado, ou seja, sem respeito à sua própria gramática e imitando a estrutura da Língua Portuguesa. Surdos, para serem incluídos, precisam de escola que respeite a Libras e a cultura surda, pois só assim a educação formará cidadãos críticos e atuantes, que não dependam de assistencialismo e paternalismo. A palavra para os surdos precisa ter significado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }