@MASTERSTHESIS{ 2019:668818458, title = {Prolactina aumenta a expressão de enzimas antioxidantes e ativa o receptor ativado por proliferador de peroxissoma (ppar) em células INS- 1E}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4318", abstract = "O diabetes mellitus (tipos 1 e 2) é caracterizado pela morte de células beta pancreáticas, a qual é induzida, entre outros fatores, pelo estresse oxidativo (EO). Sabe-se que a prolactina (PRL) melhora a sobrevivência de células beta frente a essa condição; entretanto, o mecanismo pelo qual isso ocorre ainda é desconhecido. Uma vez que a PRL modula a expressão gênica de enzimas antioxidantes em diferentes tipos celulares, nesta pesquisa investigamos se a PRL protege as células beta pancreáticas do estresse oxidativo por aumentar a produção de enzimas antioxidantes e quais vias de sinalização estariam envolvidas nesse efeito. Para isso, utilizamos células de insulinoma de rato da linhagem INS-1E. As células foram pré-tratadas por 24h com veículo (0,3 mmol/L de NaHCO3 + 0,3% de BSA) ou PRL (0,5 μg/mL), seguido da indução do estresse oxidativo com peróxido de hidrogênio (H2O2) para avaliação da viabilidade celular, produção mitocondrial de espécies reativas de oxigênio (EROs) e conteúdo proteico das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase 1 (GPx1), superóxido dismutase 1 (SOD1) e superóxido dismutase 2 (SOD2). O conteúdo proteico dessas enzimas também foi avaliado no experimento de timecourse, no qual as células foram tratadas com PRL (0,5 μg/mL) em diferentes tempos. Fisiologicamente, durante a prenhes/gravidez ocorre acentuada secreção hipofisária de PRL. Por isso, com o objetivo de elencarmos possíveis vias de sinalização a serem investigadas, nosso próximo passo foi realizar análises de bioinformática com os genes upregulated em ilhotas de ratas prenhas, identificados previamente por nosso grupo de pesquisa a partir de macroarray. Os achados dessas análises levaram-nos à realização do ensaio de promotor repórter utilizando diferentes concentrações de PRL por 24h. Por fim, para testar se os efeitos da PRL são mediados pela via de sinalização sugerida pelas análises de bioinformática, avaliamos novamente a viabilidade celular na presença de siRNA para knockdown do gene alvo. As análises estatísticas foram feitas por teste t ou ANOVA seguida do pós-teste de Bonferroni. A PRL aumentou a sobrevivência das células beta pancreáticas expostas a H2O2, assim como o conteúdo proteico da SOD2 e da CAT. Também observamos a diminuição da concentração mitocondrial de H2O2 em células pré-tratadas com o hormônio. As análises de bioinformática revelaram enriquecimento da via do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma (PPAR), o qual está envolvido na transcrição de enzimas antioxidantes. Com o ensaio de promotor repórter observamos que PRL ativa PPAR. Dentre as isoformas de PPAR existentes, avaliamos se PRL seria dependente de PPARy para evitar a morte celular causada pelo EO, uma vez que a expressão de PPARγ é aumentada pela PRL em linhagem celular de pré-adipócitos e no tecido adiposo de ratos. No entanto, o knockdown desse fator de transcrição não alterou a eficiência da PRL em proteger as células beta da morte causada pelo H2O2. Concluímos que a PRL aumenta a expressão de enzimas antioxidantes e essa ação parece ser independente de PPARγ. Investigações futuras são necessárias para identificar a via de sinalização que medeia esse efeito.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }