@MASTERSTHESIS{ 2018:1845543638, title = {Efeitos do exercício de alongamento mecânico passivo estático na morfologia da articulação talocrural de ratas wistar idosas}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4183", abstract = "As alterações decorrentes do processo de envelhecimento na cartilagem articular podem ser minimizadas pela realização de exercícios, como é o caso do alongamento, utilizado para melhorar o comprimento músculo-tendíneo e a amplitude de movimento articular. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos morfológicos e histomorfométricos de um protocolo de exercício de alongamento mecânico passivo estático, na articulação talocrural de ratas Wistar jovens e idosas. A amostra contou inicialmente com trinta e oito animais, divididos aleatoriamente em quatro grupos, sendo: idoso controle (GJC; n = 8); idoso alongado (GJA; n = 10), jovem controle (GIC; n = 10) e jovem alongado (GIA; n = 10). O exercício de alongamento foi realizado no membro pélvico esquerdo e consistiu em uma série de 4 repetições, com duração de 60 segundos cada repetição, e intervalo de 30 segundos entre cada série, três vezes por semana, por três semanas. Após a eutanásia, as articulações foram coletadas, fixadas e seguiram protocolo para emblocamento em parafina. As lâminas foram coradas com hematoxilina-eosina, fotomicrografadas com aumento de quarenta vezes e analisadas com o programa Image Pro Plus 6.0® para os parâmetros morfológicos e histomorfométricos. Os dados histomorfométricos foram analisados com o programa BioEstat 5.0 por meio ANOVA (Analysis of Variance) one-way com post hoc de Tukey, apresentados em média e desvio-padrão (p < 0,05). A análise dos resultados do número de condrócitos não apresentou diferenças estatísticas significativas na tíbia e no tálus, na comparação entre os grupos de animais jovens (GJC – GJA) e idosos (GIC – GIA). Na análise da mensuração da espessura da cartilagem articular foram verificadas diferenças estatísticas significativas na comparação entre os grupos jovens (GJC – GJA; p < 0,01), na tíbia e no tálus, sendo que o grupo GJA apresentou maiores valores na espessura da cartilagem articular. Quanto à análise morfológica, os grupos GJC e GJA, apresentaram a cartilagem e a membrana sinovial com características normais. O grupo GIC apresentou os efeitos deletérios do processo de envelhecimento, com invaginação do osso subcondral, floculação e presença de pannus recobrindo a cartilagem. Na membrana sinovial, foi observado intenso processo inflamatório, com células dispostas em suas camadas e na cavidade articular. Também foram verificados o espessamento e o aumento do número de sinoviócitos da íntima, diminuição do número de células adiposas e aumento de tecido conjuntivo na subíntima. No grupo GIA, os achados morfológicos evidenciaram melhora da disposição dos condrócitos e da membrana sinovial, ficando semelhantes os grupos GJC e GJA. O presente estudo mostra que o protocolo de exercício de alongamento teve efeito benéfico na articulação dos animais jovens e promoveu a melhora das alterações morfológicas decorrentes do envelhecimento na cartilagem articular e principalmente da membrana sinovial na articulação talocrural de ratas idosas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }