@PHDTHESIS{ 2018:1312648648, title = {Viabilidade técnica e econômica da secagem natural e por ar desumidificado em unidade de secagem elétrica de grãos de café arábica}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4172", abstract = "A secagem de café tem sido aprimorada pela busca de cafés especiais, visando redução de custos e perdas, aumentando a qualidade da bebida do café e ainda para mitigar os impactos financeiros das oscilações produtivas do mercado cafeicultor. A secagem tradicional inclui uso de terreiro e/ou secadores mecânicos, que servem de complemento à pré-secagem, mas ambas apresentam fatores que, quando não controlados, depreciam a qualidade do café. Este cenário propicia o surgimento de novas tecnologias de secagem, tais como a desidratação parcial do ar de secagem antes de enviá-lo à massa de grãos. Objetivou-se, neste estudo, analisar a viabilidade técnica e econômica da secagem de café (Coffea Arábica L.) com ar desidratado por meio de serpentinas evaporadoras e préaquecido com serpentinas condensadoras constituídas por um sistema elétrico de secagem. A metodologia para avaliação da qualidade do café constituiu-se na obtenção de doze amostras em triplicatas de café obtido de quatro regiões distintas nos estados de São Paulo e Minas gerais, comparando-as às amostras de controle (obtidas de terreiros de concreto). A qualidade foi dada pela prova sensorial de bebida e seguiu a metodologia proposta pela Specialty Coffee Association of America (SCAA). A viabilidade técnica considerou a comparação múltipla das médias de grãos retidos na peneira nº 17, da catação e fundo de peneira nº13, da quantidade de defeitos e da prova de bebida. Definidas as faixas de valores para o preço de venda do café, custo de aquisição de energia elétrica, taxa mensal de juros e tempo de manutenção cujas despesas equivalem-se à depreciação do terreiro, foi construído o Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) com 28 ensaios para análise do fluxo de caixa e do investimento líquido das secagens em escala comercial. Estes parâmetros foram usados para determinação dos indicadores Payback Descontado (PBD), Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL) e Retorno Percentual Sobre o Investimento (ROI), usados para a definição da viabilidade da implantação dessas máquinas em escala comercial. O uso do ar desumidificado apresentou como resultados, sobre a secagem em terreiro de concreto, maior quantidade de grãos retidos na peneira nº 17 (346%) e maior pontuação na prova de bebida (5,36%); e o café seco com ar desidratado apresentou menor quantidade de grãos quebrados e defeituosos (72,41% menor). Os parâmetros usados na otimização do DCCR mostraram a desejabilidade do projeto de 98,98% para as condições de comercialização do café de R$ 599,00 sc-1 (ou superior), aquisição de energia elétrica não superior a R$ 0,63 kWh-1, taxas mensais de juros menores que 0,39% e tempo de manutenção cujas despesas equivalem à depreciação do terreiro inferiores a 11,63 anos. O delineamento estatístico apresentou respostas otimizadas de PBD igual a 2,27 anos, VPL de R$ 10,05 milhões, TIR de 52,53% e ROI igual a 8,66. Foi constatada relação diretamente proporcional entre a viabilidade do investimento e o preço de venda da saca de café e relação inversa com as outras variáveis, enquanto o valor anual gasto na manutenção do terreiro foi a variável que apresentou menor influência sobre a desejabilidade do investimento. Concluiu-se que essas unidades de secagem, na forma que foram concebidas, dispensam a pré-secagem no terreiro e que houve acréscimo no preço médio do café (12,11%), sendo o uso de ar desidratado para secagem de café viável técnica e economicamente. Também observou-se que a otimização destas unidades desidratadoras do ar ocorre nas propriedades com área não inferior a 104,7 ha e produtividade média de 24,84 sc ha- 1. Outros sistemas com diferentes capacidades refrigeradoras devem ser testados para propriedades com áreas plantadas menores. Ainda, constatou-se que o tempo de secagem no terreiro é dependente do clima e que o aumento na altura da cobertura estacionária de grãos implica a redução da área do terreiro.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }