@MASTERSTHESIS{ 2016:1055240399, title = {Extração e caracterização de óleo de vísceras de rã-touro (Rana catesbeiana)}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4128", abstract = "O processamento da carne de rã-touro (Rana catesbeiana) produz um resíduo chamado corpo gorduroso, rico em óleo e/ou gordura. Na extração de óleos vegetais e animais, tradicionalmente, são empregados métodos como a prensagem e/ou a utilização de solventes orgânicos, porém o método de extração com solventes apresenta diversos inconvenientes. Dentro deste contexto, este projeto de investigação tevee por objetivo caracterizar o corpo gorduroso, avaliar a influência da temperatura tanto na extração por prensagem quanto na extração supercrítica e por fim realizar a modelagem matemática do processo de extração supercrítica empregando um modelo fenomenológico. Na caracterização do corpo gorduroso o teor médio de umidade foi de 4,23%, teor de proteínas de 2,98%, teor de cinzas de 0,18% e um teor de lipídios de 92,52%. Empregando-se a extração mecânica obteve-se rendimentos entre 62,78% e 68,54% de óleo final. Ao passo que na extração supercrítica com dióxido de carbono obtiveram-se rendimentos de 17,24%, 31,78% e 52,61% de óleo final. O óleo obtido por extração mecânica apresentou valores de índice de acidez entre 2,32 a 2,86 KOH g-1 e valores de índice de peróxido entre 0,47 a 1,26 mEq kg-1. Os ensaios de viscosidade cinemática para as amostras obtidas por diferentes temperaturas de extração mecânica indicam que os óleos apresentam viscosidades cinemáticas similares, sugerindo que as composições também sejam similares. A técnica de espectroscopia por FT-IR sugeriu que os óleos obtidos por extração mecânica (40ºC) e por extração supercrítica (80ºC) apresentam espectros vibracionais similares. No que se refere à ácidos graxos observa-se que as diferentes técnicas empregadas de extração apresentaram composição similar, sendo esta de 75,5% de ácidos graxos insaturados e 24,5% de ácidos graxos saturados. A análise calorimétrica para avaliação da estabilidade oxidativa (EO) demostrou que o óleo extraído a 40ºC apresentou a melhor EO. Desta forma, este trabalho mostrou o potencial do corpo gorduroso como fonte de obtenção de óleo. As extrações por prensagem obtiveram rendimentos elevados e a temperatura do processo apresentou pouca influência. As extrações supercríticas empregando dióxido de carbono foram influenciadas diretamente pela temperatura e apresentaram rendimento inferior a extração por prensagem.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }