@MASTERSTHESIS{ 2018:307677325, title = {Morfologia e estrutura de fluxo na formação de ambientes de confluência: estudo de caso dos rios Paraná e Piquiri}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4004", abstract = "Ambientes de confluência são locais na rede de drenagem que apresentam uma complexa estrutura de fluxo, com transporte de sedimentos e morfologia do leito de características próprias. Neste contexto, o objetivo geral é caracterizar o ambiente de confluência entre os rios Paraná e Piquiri, contemplando a estrutura do fluxo, a morfologia do leito e a concentração de sedimentos. Os materiais e procedimentos incluíram: i) a realização de atividade de campo para coleta de carga suspensa e de fundo e o seu tratamento em laboratório, ii) a utilização de equipamentos como o ADCP (Acustic Doppler Current Profiler) para estimar parâmetros como vazão, temperatura, direção de fluxo, iii) a Ecossonda para o levantamento batimétrico e elaboração do mapeamento do leito a partir de krigagem ordinária, e iv) a elaboração de modelo de regressão para estimar a concentração de sedimentos suspensos a partir da correlação do sinal de retorno do ADCP com o material coletado em ambos os rios. Os resultados referentes à morfologia do leito na confluência evidenciam a posição do talvegue do Rio Paraná na margem esquerda e do Rio Piquiri no centro do canal. A discordância do leito na confluência indica que o Rio Piquiri é mais profundo que o Rio Paraná. A morfologia de confluência indica a presença da zona de acúmulo de sedimentos e a barra lateral na margem esquerda do Rio Paraná. Em relação à estrutura de fluxo, esta é dominada pelo Rio Paraná. O comportamento do fluxo secundário e dos movimentos helicoidais são distintos nos dois canais. No Rio Paraná são influenciados pela curvatura a montante da confluência, conjunto de ilhas, discordância do leito e a interação do fluxo com o Rio Piquiri. Por sua vez, no Rio Piquiri é influenciada pela curvatura a montante e variação da profundidade do leito. Também se identificou a zona de estagnação de fluxo, zona de deflação do fluxo, zona de máxima velocidade e camada de cisalhamento. Os canais apresentaram diferença de 2ºC da temperatura no ambiente de confluência, evidenciando a interface de mistura dos fluxos. Foram obtidos dois modelos de regressão para estimar os sedimentos suspensos, um para cada canal, sendo que o Rio Piquiri apresenta maior concentração de carga suspensa. A granulometria da carga de fundo do Rio Paraná apresenta frações de sedimentos mais grosseiros em relação ao seu tributário. A distribuição granulométrica para ambos os canais varia conforme as áreas de maior e menor velocidade do fluxo. Os resultados alcançados foram importantes para a compreensão deste ambiente. Entretanto, os estudos devem ser continuados, levando-se em consideração elementos como: atuação do conjunto de ilhas na estrutura e dinâmica do fluxo da área, realização de malha batimétrica apurada para realçar as feições do leito e o aumento do número de pontos de coleta de sedimentos suspensos e de fundo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }