@MASTERSTHESIS{ 2018:480130833, title = {Ações afirmativas na sociedade de classes: um estudo sobre o ingresso do negro na Unioeste (2014-2016)}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3893", abstract = "Este trabalho aborda as ações afirmativas no Brasil voltadas à população negra, no interior da sociedade de classes, levando em conta os desafios, perspectivas de acesso nos cursos de graduação, tendo como referência a Unioeste. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental cuja exposição está organizada em três capítulos. O método teórico-metodológico que norteou este trabalho se dá pela análise da sociedade de classes, compreendendo como os negros estão inseridos em seu interior. Reconhecemos o negro não como um grupo social a parte, mas como parte constitutiva de toda a classe trabalhadora. A implementação do sistema de reserva de vagas/cotas nas universidades públicas vem sendo apresentada como promotora da democratização do acesso às oportunidades na educação superior. Apesar da legislação e das novas políticas públicas implementadas nas últimas décadas, tais iniciativas ainda são insuficientes diante da realidade tecida de desigualdades e exclusão social, visto que tal política é objetos de muitas discussões e polêmicas reduzindo o assunto a uma visão simplista, de contra ou a favor. Estudando as práticas sociais, procuramos sair dessa polarização para compreender as interpretações sobre os negros na História da Educação. A partir dessa análise historiográfica constatamos que eles estiveram inferiorizados na história tradicional. Ao analisarmos o negro, no trabalho e na educação escolar desde o início da colonização brasileira, constatamos alguns paradoxos, como a sua participação reduzida no ensino formal, e sua posterior tentativa de inclusão. Mesmo sendo a maioria da população brasileira, a presença negra no Ensino Superior brasileiro é muito baixa em relação aos brancos, principalmente nos campi da Unioeste. Passados vários séculos do descobrimento do Brasil, as diferenças socioeconômicas entre brancos e negros permanecem. Com aprovação da Lei de nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que destina 50% das vagas para candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas reiniciou os debates sobre ações afirmativas não somente em nível educacional, mas também social. O processo de implementação desta Lei aponta para a necessidade de problematizar a questão racial no interior das universidades. Com base nessa perspectiva, esta pesquisa questiona se a política de reserva de vagas/cotas realmente contribui para a democratização do acesso e permanência no ensino superior.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }