@MASTERSTHESIS{ 2018:870687638, title = {Proficiência em leitura e Prova Brasil: (re)avaliando habilidades leitoras}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3867", abstract = "A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc (Prova Brasil) é um instrumento que faz parte das avaliações externas em nosso país, cujo objetivo é avaliar, por meio de um teste, se os alunos do 5º e do 9º anos dominam os conhecimentos básicos que se esperam em Português e Matemática. Por atuarmos como professora do ensino fundamental em um município da região Oeste do Paraná, cujo IDEB, em 2015, foi o melhor do Estado, despertou-nos o interesse de, nesta pesquisa, olharmos para a proficiência leitora de alunos do 5º ano que participaram dessa avaliação. Assim, o propósito é responder aos seguintes questionamentos: Em quais habilidades se destacam os alunos que foram avaliados pela Prova Brasil/2015? É possível (re)avaliar a compreensão leitora dos alunos a partir dos resultados aferidos pela Prova Brasil/2015, recorrendo a outras atividades de leitura, organizadas com questões subjetivas? Na perspectiva de responder a tais questionamentos, traçamos, como objetivo geral, identificar as habilidades de leitura de alunos do 6º Ano, avaliados pela Prova Brasil/2015 quando estudavam no 5º Ano. Para atingir o proposto, recorremos, inicialmente, a dados disponibilizados na Plataforma do INEP, através das devolutivas, e à página do QEdu Redes. Posteriormente olhamos para os resultados de atividades de leitura que foram elaboradas com base nos descritores da Prova Brasil, porém organizada, em sua maioria, com questões abertas. Aplicamos essas atividades a 38 alunos que apresentaram um bom desempenho na Prova Brasil de 2015. Trata-se, assim, de uma pesquisa que se inscreve na Linguística Aplicada, observando os pressupostos teóricos dessa área de conhecimento; de base qualitativa interpretativista, de cunho etnográfico, e se configura como um estudo de caso. Teoricamente, para refletir sobre a leitura e suas diferentes concepções, amparamo-nos em Solé (1998), Rojo (2002) Bakhtin (2003), Geraldi (1997), Martins (2006), Menegassi (2010a, 2010b, 2010c), Costa-Hübes (2015) e outros. Recorremos ainda a pesquisadores como Fuza (2010), Hoppe e Costa-Hübes (2013), Casaril (2014), Costa-Hübes (2015) e outros que abordam a Prova Brasil e seus descritores e ainda Solé (1998) e Menegassi (2010a) que abordam questões sobre a Avaliação em leitura. Esse estudo nos propiciou maior compreensão dos descritores contemplados pelas Matrizes de Referência de Língua Portuguesa (MRLP) (BRASIL, 2011), de como eles avaliam a proficiência leitora dos estudantes e possibilitou-nos reconhecer em quais habilidades os alunos avaliados pela Prova Brasil/2015 demonstraram desempenho satisfatório, conforme pressupostos das MRLP. Os resultados confirmaram também que é possível sim (re)avaliar essas habilidades por meio de outro instrumento e que elas precisam ser consolidadas, independente da metodologia empregada na avaliação. Todavia, o trabalho com os conteúdos de leitura previstos pelos descritores, apenas, não basta para garantir a proficiência em leitura do aluno; precisamos ir além, ampliar essa abordagem, de modo que consigam ler para além do texto e compreender que os elementos contextuais incidem diretamente na constituição do(s) sentido(s) do texto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }