@MASTERSTHESIS{ 2018:1821427081, title = {Pedogênese e morfogênese em cabeceira de drenagem no Planalto de Canoas (SC) no Quaternário Tardio}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3849", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo compreender os fenômenos de pedogênese e morfogênese que atuaram no Planalto do rio Canoas (SC) durante o Quaternário Tardio. Especificamente buscou-se i) estabelecer seção pedoestratigráfica representativa dos fatos pedológicos e geogenéticos da paleocabeceira de drenagem, ii) caracterizar a natureza física, química e cronológica dos materiais da seção pedoestratigráfica, iii) compreender o quadro evolutivo da unidade geomórfica de análise, iv) estabelecer a correlação estratigráfica com os registros das superfícies geomórficas de Palmas/Água Doce e v) verificar a correlação cronológica dos registros estratigráficos com variações climáticas regionais e globais. Para isso, seguiram-se as seguintes etapas: a) trabalho de campo, onde foram analisados a arquitetura dos registros estratigráficos, descrição morfológica pedológica, registros fotográficos e coleta sistemática de amostras e b) análises laboratoriais, onde foram feitas a análise granulométrica, descrição micromorfológica, datações de 14C, datações por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE) e determinação mineralógica das frações argila, silte e areia. A seção estratigráfica representativa do Planalto do rio Canoas apresenta 3,50 metros de material e apresenta os horizontes: CAp, 2Ab, 2ACb, 2CAb, 3Cb, 4ACb, 4Cb, 5Ab, 5ACb (ortomórficos) e 6Cg1b, 6Cg2b e 6Cg3b (hidromórficos). Os resultados mostraram a partir da análise mineralógica das frações areia, silte e argila que o material é composto por minerais primários e secundários derivados de rochas vulcânicas da Formação Serra Geral e do arenito da Formação Botucatu, nos quais indicaram a presença de solos poligenéticos. Já a análise micromorfológica revelou que os materiais são de origem coluvial provenientes de movimentos gravitacionais e escoamento superficial, derivados da pedogênese do Arenito Botucatu com misturas de litorrelíqueas de Basalto da Formação Serra Geral. Os isótopos do carbono revelaram quatro períodos distintos, os quais indicaram mudanças na vegetação e possivelmente mudanças climáticas, ora com presença de vegetação do tipo C3, ora com vegetação com ciclo fotossintético C4 e outros momentos com mistura de vegetação C3 e C4. As datações revelaram idades entre 28.770 a 2.100 anos A.P., mostrando assim que a seção estratigráfica foi formada entre o Pleistoceno Superior, no Último Interestadial (EIM3) ao Holoceno Superior ou seu limite com o Holoceno Médio, atual Interglacial (EIM1). Para finalizar, a sequência evolutiva mostrou que a seção estratigráfica é composta por materiais alóctones e autóctones formados no Último Interestádio (EIM 3), Último Máximo Glacial (EIM 2) e no Interglacial (EIM 1) correspondente ao Pleistoceno Superior e ao Holoceno Superior, abrangendo o Quaternário Tardio. As fases de pedogênese e morfogênese identificadas no Planalto do rio Canoas (SC) são similares às identificadas no Planalto de Palmas (PR)/Água Doce (SC).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }