@MASTERSTHESIS{ 2018:428832341, title = {Efeito do laser de baixa potência na regeneração nervosa periférica, em ratos wistar com doença periodontal induzida}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3819", abstract = "A doença periodontal é uma condição inflamatória crônica das estruturas de fixação dos dentes. A proximidade do biofilme bacteriano à vascularização periodontal facilita a disseminação de bactérias, contribuindo para a inflamação sistêmica, o que pode ocasionar a exacerbação da degeneração neuronal nas lesões nervosas devido ao intenso processo inflamatório. Estudos científicos reportam que o laser de baixa potência pode melhorar a condição inflamatória em lesões nervosas. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do laser de baixa potência na regeneração nervosa periférica sob a condição inflamatória sistêmica da doença periodontal. Foram utilizados 48 ratos machos, divididos em 6 grupos: controle (GC); doença periodontal (GDP); lesão nervosa (GL); doença periodontal com lesão nervosa (GDPL); lesão nervosa e tratamento (GLT); doença periodontal com lesão nervosa e tratamento (GDPLT). No primeiro dia de experimento, realizou-se a ligadura ao redor dos primeiros molares inferiores que atuou como irritante gengival por 30 dias. No 15º dia de experimento, o nervo foi lesionado por axonotmese, o tratamento com laser de baixa potência iniciou no 18º dia, realizado por 2 semanas. No processo, avaliou-se o índice funcional do isquiático (IFC), com posterior eutanásia de todos os animais no 30º dia de experimento. Foram coletados o nervo isquiático e as hemimandíbulas direitas e esquerdas para análise morfológica, histológica, radiográfica e do estresse oxidativo. Na análise radiográfica e histomorfométrica da mandíbula, foi possível comprovar a indução da doença periodontal, nos resultados do IFC; não houve diferença estatística entre os grupos na primeira avaliação pré-lesão. Não obstante, a partir da segunda avaliação, todos os grupos apresentaram diminuição desses valores, que se mantiveram após tratamento. Na histomorfometria do tecido nervoso não houve diferença entre os grupos no total de fibras nervosas (FN), em relação ao total de FN viáveis e maiores que 4 micrómetros, GC e GDP apresentaram maior quantidade que GL e GDPL, nas fibras menores de 4 μm, todos os grupos foram semelhantes. GC e GDP apresentaram menor quantidade de fibras inviáveis. Com relação aos diâmetros das FN e bainha de mielina e axônio, GC e GDP apresentaram maiores diâmetros para as FN maiores que 4μm, enquanto que, nas menores que 4μm, apenas para a BM houve diferença, GC apresentou diâmetro maior que GL e GDPL. Todos os grupos apresentaram quantidades semelhantes de vasos sanguíneos e porcentagem de tecido conjuntivo. Já na densidade dos núcleos celulares, GC e GDP apresentaram médias menores que os demais grupos. Na morfologia do tecido nervoso, GDPL apresentou fibras integras de maior diâmetro, enquanto GLT e GDPLT maior e menor diâmetros. No sistema antioxidante, houve aumento da concentração de proteínas, maior atividade da superóxido, e diminuição da atividade da glutationa transferase nos grupos tratados. Catalase e colinesterase não apresentaram diferença entre os grupos, e a lipoperoxidação estava aumentada nos grupos com DP. O que se concluiu foi que o laser de baixa potência nos parâmetros utilizados não foi eficaz em aumentar o limiar nociceptivo; contudo, auxiliou na regeneração das fibras nervosas. Apesar da inflamação no local ainda estar presente, o tratamento protegeu as células contra danos oxidativos devido ao aumento da superóxido e de proteínas; porém, a diminuição da glutationa S transferase demonstra a inibição dessa etapa do sistema antioxidante.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }