@MASTERSTHESIS{ 2018:746664301, title = {Avaliação de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos prematuros acompanhados em serviço de seguimento no Paraná}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3809", abstract = "A Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma enfermidade vasoproliferativa, relacionada à cegueira, em recém-nascidos prematuros (RNPT) que, dentre outros fatores, utilizaram oxigênio durante a hospitalização. O acompanhamento visual precoce de prematuros por oftalmologistas possibilita a identificação do estágio e do grau da doença, assim como a indicação de tratamento ou de acompanhamento da sua evolução. A orientação da enfermagem é primordial aos familiares dos RNPT, visto que a ROP não é uma doença de fácil visualização; portanto, os pais estarem cientes de que o acompanhamento oftalmológico é de vital importância para a recuperação visual do bebê fará diferença na vida futura da criança. Assim, este estudo objetiva avaliar a prevalência e a evolução da ROP em RNPT internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e acompanhados em serviço de seguimento oftalmológico de referência. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória, realizada no município de Cascavel. A coleta de dados ocorreu em prontuários de RNPT, nascidos entre janeiro de 2014 e junho de 2016, hospitalizados na UTIN do Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, e em seguimento pelo ambulatório do Hospital de Olhos de Cascavel, totalizando 181 prontuários. Realizou-se análise quantitativa, por meio de estatística descritiva e inferencial. A prevalência de ROP foi de 11,31% (n=50). Relacionados às suas características e evolução, os diagnósticos prevalentes nos RNPT do estudo foram as doenças respiratórias (41,99%) e, entre as comorbidades, a sepse prevaleceu (63,54%). Necessitaram de transfusão de sangue 80 RNPT (44,20%), e 152 (83,98%) fizeram uso de oxigenioterapia, com predomínio do dispositivo máscara (n=141; 77,90%) e tubo orotraqueal - TOT (n=100; 55,25%), em média por 15 dias. A maior concentração registrada foi por halo (45%). O tempo de uso e a concentração de O2 de TOT, tempo de uso de máscara e tempo e concentração de O2 do Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) foram significativos para desencadear a ROP. Dentre os casos de ROP, dez (5,5%) crianças tiveram ROP grave e necessitaram de tratamento com laser. Todos os RNPT diagnosticados com ROP fizeram uso de oxigênio. A ROP prevaleceu nos prematuros moderados (44%), sendo o grau 3 de ROP o mais grave encontrado, acometendo tanto RNPT extremos quanto moderados. Doenças respiratórias, sepse e procedimentos como a transfusão de sangue e a oxigenioterapia influenciaram na presença da ROP, com prevalência em prematuros moderados. A adoção da triagem oftalmológica para a detecção da ROP, com exames de fundo de olho sistematicamente realizados na UTIN, contribuíram para o tratamento precoce e a prevenção de deficiências visuais graves e cegueira causados pela ROP. Nesse sentido, o enfermeiro é de fundamental importância, desde a prevenção, o diagnóstico até o decorrer do tratamento e a alta.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }