@MASTERSTHESIS{ 2018:1731422514, title = {Governança corporativa e seus determinantes: um estudo com a qualidade da informação contábil, competitividade de mercado e risco não sistêmico}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3806", abstract = "O presente estudo objetivou analisar as chances do desempenho econômico e financeiro, da qualidade da informação contábil, competitividade e risco determinarem os conjuntos de práticas de governança corporativa do próximo exercício. Para isso, a fundamentação teórica aborda desde a teoria da agência, que demonstra os interesses e as relações do principal e o agente, até a governança corporativa e seus mecanismos, bem como a qualidade da informação e suas métricas e a competitividade. Outros pontos de relevância para esta pesquisa são também o risco não sistemático e o desempenho econômico e financeiro das empresas. O presente estudo foi realizado de acordo com a abordagem quantitativa. Para analisar os objetivos dessa pesquisa foi utilizada a regressão logística, na qual a variável dependente refere-se ao conjunto de práticas de governança corporativa mais exigente da BM&FBOVESPA, o Novo Mercado. Contudo, o recorte temporal refere-se ao ano posterior das características das empresas, logo, os resultados obtidos em 2016 atuam como determinantes das práticas de governança do ano de 2017. A amostra é composta pelas empresas que compõem o Índice Bovespa. Os resultados encontrados demonstraram coeficientes estatisticamente significantes para determinar as chances e as probabilidades de ocorrer o conjunto de práticas estudado. A implicação teórica evidenciada refere-se à predição das práticas, pois se é possível predizer quando as empresas podem adotar um conjunto de práticas de governança corporativa a partir de seus relatórios financeiros, não se pode ignorar que as práticas de governanças são decisões estratégicas. As implicações teóricas também demonstraram que pode ser um equívoco não associar as práticas de governança corporativa das empresas às características internas e externas da empresa, isto é, utilizá-la como variável independente para influenciar as demais sem reconhecer essas limitações. Pode-se afirmar que os conjuntos de práticas de governança corporativa são tão voláteis quanto à qualidade das informações relatadas aos stakeholders. E ainda, a volatilidade dos ativos são reflexos dos retornos obtidos por meio das expectativas dos investidores, e assim, os conjuntos de práticas de governança corporativas podem ser uma das formas de transparecer a confiança para os investidores; e por consequência, estabilizar esta volatilidade. O risco também advém do grau de competitividade de mercado, e por meio do índice Herfindahl foi constatado o aumento na probabilidade de ocorrer práticas de governança de acordo com o grau de concentração do mercado. E ainda, foi evidenciado que quando as empresas aumentam o seu desempenho, os principais tendem a exigir as práticas de governança dos agentes com a intenção de diminuir os riscos. E despendem recursos para certificar-se que os resultados obtidos são confiáveis, por meio de práticas governança. Visto que os agentes tendem a adaptar as suas práticas de gestão de acordo com os resultados obtidos, seja por baixo desempenho, ou então, pelo risco associado aos retornos altos que exigem fiscalização das práticas de gestão. Portanto, a dissociação da governança e dos resultados obtidos do mesmo recorte temporal, é importante, pois as práticas de governança estão sobre a decisão que pode ser tomada entre o agente e o principal com antecedência.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }