@MASTERSTHESIS{ 2018:1919172892, title = {Cultura de segurança do paciente na atenção domiciliar: perspectiva da equipe de saúde e do cuidador}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3791", abstract = "Esta pesquisa foi desenvolvida por meio de um estudo de campo que teve por objetivo analisar a cultura de segurança do paciente na Atenção Domiciliar (AD) na perspectiva da equipe de saúde e do cuidador, junto ao Programa de Atenção e Internação Domiciliar (PAID), localizado em Cascavel/Paraná. A coleta de dados foi realizada em três momentos: no primeiro, utilizaram-se o Questionário de Atitudes de Segurança (SAQ) e um instrumento complementar, aplicados a 28 profissionais da equipe; no segundo e terceiro momentos, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dez cuidadores e nove profissionais de saúde que atuam diretamente com o cuidador. Os dados quantitativos foram analisados por meio da estatística descritiva e os qualitativos passaram por um processo analítico com base no referencial da análise de conteúdo do tipo temática e interpretados, dialogando com a literatura que trata do tema. Pode-se considerar que a cultura de segurança do paciente na Atenção Domiciliar (AD) apresentou fragilidades com destaque para as dimensões que refletem as ações gerenciais. As sugestões dos trabalhadores para melhoria da segurança do paciente na AD, com a análise dos resultados das dimensões do SAQ, evidenciaram uma boa percepção dos profissionais, possibilitando expor os desafios de diversas ordens que envolvem a temática. Esses caracterizados pela necessidade da efetivação de estratégias, tais como ter uma porta aberta hospitalar em situações de crise, a elaboração e a aplicação de protocolos, regularidade na disponibilidade de materiais e equipamentos, além do apoio emocional para o paciente, cuidadores e família. A equipe destacou a Educação Permanente em Saúde (EPS) como estratégias para promover a cultura de segurança do paciente em AD, associado ao desafio de mudar o modelo biomédico no serviço; a necessidade de identificação e notificação do erro, com consequente processo de aprendizado e a necessidade de articulação entre instituições de ensino e serviço para a efetividade das ações. Os resultados mostraram ainda que o ser cuidador responsável é, em sua maioria (90%), do sexo feminino, integrante da família (89%) e ser o único cuidador (80%), o que contribui para o adoecimento físico e emocional deste. Diante das repercussões de ser cuidador e das dificuldades encontradas no fazer diário desses sujeitos, foi identificado que o ensinar, o apreender e o fazer do cuidador foram pautados no vínculo entre a equipe de saúde e os cuidadores, nas práticas de segurança do paciente e na promoção de um ambiente seguro na AD. Assim, a aplicação dessas questões do cuidado domiciliar seguro desafia a macro e micropolítica na superação das intervenções centradas no modelo biomédico e na perspectiva utilitária da AD, contribuindo para o fortalecimento da cultura de segurança do paciente e para a qualidade da atenção à saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }