@MASTERSTHESIS{ 2018:1802219841, title = {Dentro da caverna de Amaterasu: os imaginários sobre a diferença e o fenômeno do estigma de jovens do Centro da Juventude Professor Jomar Vieira da Rocha no município de Cascavel/PR}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3706", abstract = "A sociabilidade humana é um fenômeno complexo e dinâmico. Desde cedo aprendemos modos de nos socializarmos com as outras pessoas. Alguns desses modos são pautados na diferenciação e na agressão, enquanto que outros são baseados na convivência pacífica. Quando um indivíduo possui atributos divergentes das outras pessoas de seu convívio e passa a ser depreciado em razão dessas características, ele passa a ser percebido como possuidor de um estigma. A adolescência e a juventude são significativas para as construções, desconstruções e reconstruções da vivência da sociabilidade, inclusive nos processos da diferença e do estigma. Essa pesquisa foi desenvolvida considerando essas questões, e tem por objetivo descrever os imaginários dos jovens a respeito da alteridade vivida nas relações sociais, identificando quais são as características, tipos e/ou atributos que os jovens consideram diferentes de si ou do grupo a que pertencem e como se relacionam com aquilo que é considerado diferente. Como instrumento de coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas realizadas com oito jovens frequentadores do Centro da Juventude Professor Jomar Vieira da Rocha, em Cascavel/PR. Também foram utilizados os conceitos da sociologia formista como ferramenta para análise dos dados coletados. Dentre os imaginários encontrados, percebeu-se que as questões relacionadas à sexualidade e ao gênero, assim como o corpo, as vestimentas, os adornos corporais, as deficiências e os grupos de pertença são significativos para a construção das relações pautadas na diferença, seja quando essa diferença é enxergada de maneira depreciativa - motivando agressões e exclusões -, seja quando ela se torna um atributo valorizado. A linguagem também exerce função ímpar na sociabilidade juvenil, sendo um parâmetro classificatório para a diferenciação de pessoas, determinando o modo como o estigma se instrumentaliza. Por outro lado, a linguagem pode ser um possível caminho para a diminuição de relações estigmatizadoras, que pode possibilitar, ainda, uma sociabilidade mais respeitosa e acolhedora no que concerne às diversidades. Tanto a diferença quanto o estigma são processos dinâmicos e se manifestam de maneira complexa e volátil na vida dos jovens. Posto isso, espera-se que a presente pesquisa possa contribuir para os estudos sobre esses fenômenos, abrindo caminho para novas pesquisas, contribuindo assim para um mundo mais respeitoso e valorizador das diversidades, em todas as suas manifestações.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }