@MASTERSTHESIS{ 2018:1641858825, title = {Efeitos da vibração mecânica sobre o tecido ósseo e nervoso periférico de ratas wistar ooforectomizadas}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3687", abstract = "A terapia de vibração com plataforma vibratória é utilizada no tratamento de osteoporose pós-menopausa, pois pode promover efeitos anabólicos sobre o tecido ósseo; porém, os parâmetros de utilização, principalmente o tempo de aplicação, não estão bem estabelecidos. Além disso, apesar dos efeitos benéficos da vibração, esse estímulo pode causar lesão nervosa periférica e seus efeitos sobre o nervo periférico são ainda pouco explorado em parâmetros utilizados em terapias. Diante desses fatores, torna-se relevante o estudo da vibração mecânica durante diferentes períodos sobre o tecido ósseo, além de analisar os efeitos sobre o tecido nervoso. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos da vibração mecânica aplicada durante quatro e oito semanas, sobre o fêmur e nervo isquiático de ratas Wistar ooforectomizadas. Foram utilizadas 64 ratas randomizadas nos grupos ooforectomia (GO) e pseudoooforectomia (GP) (n=32/grupo). Posteriormente, cada grupo foi subdividido em 4, grupos eutanasiados na 12ª semana de experimento (GP4, GO4, GPV4 e GOV4), sendo que GPV4 e GOV4 foram submetidos à vibração por 4 semanas; e os grupos eutanasiados na 16ª semana de experimento (GP8, GO8, GPV8 e GOV8), sendo que GPV8 e GOV8 foram submetidos à vibração por 8 semanas. A vibração foi realizada com frequência de 60Hz, por 10 minutos, três vezes por semana. Foi avaliada a nocicepção da pata posterior direita antes do procedimento cirúrgico, prévio e ao final do tratamento com vibração. Após o período experimental, os animais foram devidamente eutanasiados, e o nervo isquiático e o fêmur direitos foram dissecados para análise histomorfométrica. Foi mensurado em 100 fibras nervosas o diâmetro da fibra, axônio, bainha de mielina e quociente g; realizou-se a contagem de fibras menores e maiores que quatro micrometros, e dos núcleos de células de Schwann, além da porcentagem do tecido conjuntivo. O fêmur foi analisado quanto ao diâmetro do colo do fêmur, à porcentagem do osso esponjoso, à mensuração da espessura, à porcentagem e área média do osso cortical, além da contagem do número de osteócitos. A partir das análises, observou-se que a variável da nocicepção e da morfometria do nervo isquiático não houve diferença estatística significativa, além disso, na análise morfológica do nervo isquiático, os grupos apresentaram características semelhantes entre si, sem alteração da morfologia típica. Enquanto que no fêmur, a vibração nos grupos ooforectomizados levou ao aumento da massa óssea, sendo observado o aumento da porcentagem do tecido esponjoso, o que também foi evidenciado no tecido cortical, com aumento da espessura e da porcentagem de tecido ósseo. Porém, as variáveis da área média do osso cortical, o número de osteócitos e o diâmetro do colo do fêmur não foram alterados pela vibração. Com isso, conclui-se que a vibração durante quatro e oito semanas promoveu aumento da massa óssea e não apresentou efeitos sobre o nervo isquiático de ratas Wistar ooforectomizadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }