@MASTERSTHESIS{ 2018:223738236, title = {Revolução Haitiana: da história às perspectivas ficcionais – El reino de este mundo (1949), de Carpentier, e La isla bajo el mar (2009), de Allende}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3677", abstract = "Nesta dissertação, apresentamos uma análise comparada do processo discursivo elaborado a respeito da Revolução Haitiana (1791-1804) em releituras desse evento apresentadas pela literatura hispano-americana. Para compreendermos como a ficção recria o passado, recorremos, também, ao discurso historiográfico, por meio de uma breve análise interpretativa de registros sobre os fatos elencados pela história a respeito do evento em questão, para, então, contrapô-los às versões ficcionais selecionadas. O corpus de análise é constituído pelas obras literárias El reino de este mundo (2012[1949]), do cubano Alejo Carpentier, e La isla bajo el mar (2009), da chilena Isabel Allende. A fim de alcançarmos os objetivos propostos para esta pesquisa, recorremos, num primeiro momento, ao estudo de alguns dos relatos historiográficos, considerando, também, os contextos anteriores e posteriores ao conflito. Na sequência, revisitamos os conceitos literários sobre as cinco modalidades romanescas de escrita híbrida de história e ficção que configuram o atual cenário do gênero romance histórico, considerando-os em relação ao corpus ficcional por nós definido. A confluência entre ficção e história nas ressignificações do passado pela literatura observada nos romances híbridos de Carpentier e Allende permitiu-nos confrontar as visões dicotômicas sobre os eventos que marcaram a história da América Latina, seja entre os próprios romances, seja entre as áreas que recuperam o passado pelo discurso. Com base nas teorias de Aínsa (1991), Menton (1993) e Fleck (2008, 2010, 2011, 2014, 2017), entre outros, observamos que a obra de Alejo Carpentier é caracterizada como o primeiro novo romance histórico latino-americano, e a obra de Isabel Allende (2009), como um romance histórico contemporâneo de mediação. Ambas as ficções analisadas apresentam, a seu modo, releituras críticas de fatos e de personagens envolvidos nos eventos que levaram à independência do Haiti. As diferenças entre essas duas modalidades do gênero romance histórico, aplicadas à releitura da Revolução Haitiana (1791-1804), ficam evidenciadas ao longo deste texto. A análise proposta reitera a possibilidade de ampliar a visão crítica do leitor na atualidade por meio das ressignificações do passado apresentadas pela ficção contemporânea.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }