@MASTERSTHESIS{ 2017:1810582578, title = {Análise espacial dos casos de hepatite a e óbitos por doenças isquêmicas do coração em Foz do Iguaçu - PR}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3653", abstract = "Os países em desenvolvimento vivenciam níveis diferentes de transição epidemiológica nos quais as doenças infecciosas e parasitárias são substituídas por doenças crônico-degenerativas e antropogênicas como principal causa de mortalidade da população. No Brasil, devido principalmente às diferenças socioeconômicas, sanitárias e regionais, a transição epidemiológica não ocorre de maneira homogênea no território nacional. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espacial dos casos de hepatite a e óbitos por doenças isquêmicas do coração em Foz do Iguaçu e dos seus determinantes demográficos e socioeconômicos e assim permitir a reflexão a respeito da transição epidemiológica em um município brasileiro de fronteira. Utilizaram-se as taxas médias de incidência de hepatite A e de mortalidade específica por doenças isquêmicas do coração (DIC) em Foz do Iguaçu-PR, no período de 2010 a 2015, considerando-se os setores censitários do município como unidade de análise. Os dados foram obtidos no Setor de Epidemiologia do município de Foz do Iguaçu-PR. O georreferenciamento dos casos de hepatite A e óbitos por DIC foram realizadas utilizando-se o programa QGIS, versão 2.16. A análise exploratória de dados espaciais foi realizada por meio da análise de Moran Global, análise de Indicador Local de Associação Espacial e análise de Moran Global Bivariado, utilizando-se o programa GeoDa, versão 1.6.7. Como resultados obtidos, constatou-se que os setores censitários quando analisados segundo a taxa de incidência de hepatite A e a taxa de mortalidade específica por DIC apresentaram autocorrelação espacial positiva significativa (p=0, 001). A taxa de incidência de hepatite A apresentou média foi de 9,48 casos/100.000 habitantes e a taxa de mortalidade específica por DIC (TME), referente ao período, apresentou média de 29,4 óbitos/100.000 habitantes. Por meio da análise LISA identificou-se quatro agrupamentos Alto-Alto para incidência de hepatite A distribuídos nos distritos Norte, Sul e Leste do município, enquanto que para a mortalidade por DIC, foram identificados sete agrupamentos Alto-Alto, distribuídos nos distritos Leste, Oeste, Sul e Norte, mas que comparativamente com os agrupamentos 7 referentes à incidência de hepatite A, predominantemente, esses setores censitários apresentaram localização geográfica distinta. Na análise de Moran Global bivariada, variáveis relacionadas com um padrão socioeconômico e sanitário mais baixo apresentaram correlação positiva com altas taxas de incidência de hepatite A, enquanto que, variáveis relacionadas com um padrão socioeconômico mais alto apresentaram correlação positiva com altas taxas de mortalidade específica por DIC. Os dados do presente estudo indicam que o município de Foz do Iguaçu apresenta bolsões urbanos cujas condições favorecem a transmissão e manutenção de altas taxas de hepatite A, coexistindo com bolsões urbanos onde predominam melhores condições socioeconômicas e sanitárias onde predominam as doenças isquêmicas do coração, sugerindo que o município ainda se encontra em uma fase prolongada e polarizada da transição epidemiológica. Palavras", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }