@MASTERSTHESIS{ 2013:947984242, title = {Estética marxista e educação: formação para a emancipação humana}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3630", abstract = "Este trabalho estuda a noção de estética marxista em seu campo teórico próprio, em seguida sugere a importância como instrumento educacional, uma vez que pensa uma educação omnilateral com horizonte na emancipação humana. Para isto esta dissertação discute o conceito de estética no pensamento de Marx, particularmente nos Manuscritos econômico-filosóficos. Argumentamos que esta noção é mais bem compreendida se for situada no conjunto de seu pensamento. Sua filosofia político-social pensa que o homem só se reconhece enquanto ser social no interior do processo de criação (trabalho), quando objetiva suas subjetivações. Entretanto, com o modo capitalista de produção essa objetivação torna-se fragmentada e estranha ao homem. É neste mundo de estranhamento, de perda de si mesmo, que situamos o caráter humanizador da educação estética, vista como possibilidade para que o homem possa exteriorizar o pensamento, e assim refletir criticamente sobre o mundo. Entendemos, todavia, que não há objeto estético sem sujeito estético. Ou seja, não pode existir um só momento da obra de arte, por mais que seja possível objetivá-la em si, que possa ser concebido independentemente do homem, da subjetividade humana, uma vez que não existe produção artística sem o homem. Desse modo, a apreciação das ideias estéticas de Marx não pode se separar da prática humana e artística que as corrobora. A estética marxista busca outra dimensão para a atividade artística, uma vez que os sentidos humanos deixam de ser apenas uma expressão do espírito, como dizia Hegel, para se tornarem meio de afirmação do homem. O esforço encetado por nós está em compreender o que é a estética marxista, qual a sua ligação com o trabalho, posto que Marx não reduz ao exclusivamente sensitivo, para ele a arte é inerente ao ser social, ou melhor, a arte é objetivação humana. Marx entende a arte como uma forma de objetivação humana, assim como o trabalho é a forma primordial e essencial do contato do homem com o mundo, de que têm origem as formas e pensamentos cotidianos. Assim, o artista, também é visto como ser social, determinado pelas circunstâncias históricas em constante processo de transformação, logo, a arte também é uma forma de objetivação humana, assim como o trabalho. Para Marx a alienação, exteriorização e objetivação, são condições ontológicas do homem. Já o estranhamento é uma consequência da existência da propriedade privada. Por esta razão, a educação estética marxista assume, como elemento subversivo do capitalismo, um papel significativo no processo criativo e critico do pensamento. A arte é um fenômeno social. Portanto, com base em nosso referencial teórico, esta investigação procura, em alguns traços, destacar o potencial revolucionário da educação estética, com base em ideias marxistas, por entender que é um importante campo criativo, imaginativo, crítico, sensitivo e perceptivo da realidade que está posta, e que muitas vezes não é vista, fora das ideias das classes dominantes.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }