@MASTERSTHESIS{ 2017:1334046891, title = {Controle químico de ninfas de libélula (Insecta, Odonata) durante a larvicultura do Jundiá (Rhamdia quelen)}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3602", abstract = "O objetivo deste estudo foi verificar a eficiência dos agroquímicos/contaminantes Paration metílico, Cipermetrina, Azadiractina e Extrato pirolenhoso no controle de náiades de libélula (P. flavescens) durante a larvicultura do jundiá (Rhamdia quelen), assim como, averiguar a predação e os possíveis danos genotóxicos, histopatológicos e neurotóxicos que podem causar nas larvas. Foram realizados três ensaios. No primeiro foram testadas diferentes doses de cada produto para determinar as doses letais e letárgicas. Para isso, foram utilizados 270 náiades para cada produto testado e 9 para o controle, totalizando 1089 animais. As náiades foram distribuídas em aquários com volume total de 1L em triplicatas. Para determinar as doses, iniciou com uma superdose (1000 µl/L-1) e em seguida foi observado o tempo em que as náiades levam até o óbito. As doses foram diminuídas gradativamente em 100 μl e abaixo dessa dose, a diminuição foi em intervalos de 5μl. No segundo ensaio foram utilizadas as doses determinadas no ensaio I. Testes de predação em exposição aos produtos foram realizados em aquários com volume total de 1L, dispostos em triplicatas para cada dose teste acrescido do controle. Em cada aquário foi disposta uma ninfa de libélula e10 larvas de jundiá, observando a quantidade de larvas consumidas no tempo letal de exposição ao produto, conforme determinado no ensaio anterior. O delineamento foi inteiramente casualizado com nove tratamentos e três repetições, totalizando 27 unidades experimentais. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de cada produto. No terceiro ensaio foi realizada a larvicultura do jundiá por 30 dias com exposição aos produtos. Foram utilizadas 4000 larvas de jundiá com 120 horas pós-eclosão (HPE), distribuídas aleatoriamente em 20 aquários com volume total de 70L. As doses foram aplicadas em intervalos de 7 dias, simulando o ciclo de postura dos ovos e eclosão das ninfas de libélula. A substituição de água foi feita diariamente em 5%, juntamente com a limpeza dos aquários. O delineamento desse ensaio foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais. Foram deliberadas oito doses letais e letárgicas: 5µl/L para o Paration metílico, 10 µl/L para a Cipermetrina, 30, 25 e 20 µl/L para a Azadiractina e 20, 15 e 10 µl/L para o Extrato pirolenhoso. Nos testes de predação, o tratamento contendo Azadiractina nas doses de 30, 25 e 20 µl/L sugere sobrevivência de até 43% das larvas, o Extrato pirolenhoso 25,6%, a Cipermetrina e o Paration metílico 87 e 73%, respectivamente. No terceiro ensaio após a larvicultura, não foram evidenciados qualquer índice de possíveis danos histopatológicos em fígado e brânquias. O ensaio cometa sugere que a Cipermetrina e o Paration metílico causam danos ao DNA. A enzima acetilcolinesterase foi inibida somente pelo Paration metílico. A utilização do óleo de nim pode ser uma alternativa natural a utilização de agroquímicos em tanques de cultivo na larvicultura do jundiá cinza (Rhamdia quelen), tendo em vista que não apresenta toxicidade aos animais e a predação é reduzida significativamente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }