@MASTERSTHESIS{ 2017:1650981682, title = {Protocolo de fluxo de cuidado domiciliar para a criança com necessidades especiais de saúde no Paraná}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3567", abstract = "Introdução: Os avanços tecnológicos e a qualificação dos profissionais de saúde, nas últimas décadas, refletiram na transição epidemiológica da infância, com diminuição da mortalidade infantil. Em contraponto, houve crescimento das condições crônicas na infância, evidenciando-se Crianças com Necessidades Especiais de Saúde (CRIANES). Estas demandam cuidados diferenciados, que variam entre reabilitação psicomotora e social, dispositivos e tecnologias, fármacos e cuidados diferenciados - para alimentar-se, higienizar-se e vestir-se. Frente a este cenário, emerge a necessidade de mudanças na atenção à saúde e, neste contexto, a Atenção Domiciliar (AD) pode ser considerada uma das respostas do sistema para atender às demandas presentes nas condições crônicas. Objetivos: Conhecer e descrever o cuidado prestado às CRIANES nos serviços paranaenses de AD e propor protocolo de fluxo de cuidado domiciliar, específico para estas crianças. Metodologia: Pesquisa quantitativa, do tipo estudo de casos múltiplos, descritiva e exploratória. A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de instrumento desenvolvido para a pesquisa, aos profissionais de todos os Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) do Paraná, por telefone e correio eletrônico, no período de outubro de 2016 a janeiro de 2017. A análise dos dados foi estatística descritiva. Em um segundo momento, foi elaborado um protocolo de fluxo de cuidados específico às CRIANES na AD, orientando-se por meio da metodologia de análise da realidade Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats (SWOT), a partir do diagnóstico dos serviços. Resultados: O estado do Paraná tem serviços de AD credenciados em oito municípios. Dentre as crianças atendidas por esses, 25,7% delas tem paralisia cerebral e 60% são traqueostomizadas. Entre as práticas dos serviços observou-se que 25% deles utilizam projeto terapêutico, no entanto 75% comunicam-se de modo inconstante com a atenção primária. Destacou-se como pontos importantes para o cuidado às crianças na AD2: alta hospitalar programada, encaminhamento organizado para o serviço de atenção domiciliar, avaliação de elegibilidade efetiva, preparo adequado do cuidador, transporte sanitário organizado, roteiro sistematizado para admissão, projeto terapêutico singular, cuidado compartilhado com a atenção primária, acompanhamento sistematizado, orientação via telefone organizada, prontuário eletrônico e interligado, e fluxo específico na rede de urgência e emergência. As fragilidades encontradas relacionam-se principalmente à baixa utilização do projeto terapêutico e da contrarreferência à atenção primária. O método empregado permitiu avaliar criteriosamente cada ponto envolvido e assim, desenvolver um plano de ação e fluxograma que neutralize as fraquezas e ameaças e potencialize as forças e oportunidades. Conclusões: Muitas práticas de sucesso são desenvolvidas, porém isoladamente nos municípios. Dessa forma, divulgando as experiências positivas, este estudo fomenta reflexão e aprimoramento do processo de trabalho e o desenvolvimento do protocolo oferece subsídios para dar robustez ao atendimento de crianças com necessidades especiais de saúde na atenção domiciliar.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }