@MASTERSTHESIS{ 2017:1216245856, title = {Assistência ao ciclo gravídico puerperal em municípios de faixa de fronteira do estado do Paraná}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3556", abstract = "A saúde materno-infantil requer ações governamentais especiais, considerando sua prioridade. Nesse sentido, o cuidado com a saúde da mulher nas diferentes fases de sua vida, incluindo o período reprodutivo, tem levado a iniciativas e políticas de saúde em diferentes esferas (municipal, estadual e federal), as quais visam estruturar, financiar e organizar a atenção à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal. No decorrer dos anos têm sido observados avanços na atenção à mulher no período reprodutivo. Em 2000, foi implantado o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento; e em 2011, a Rede Cegonha. No entanto, pouco é conhecido sobre as condições assistenciais e de saúde desse público em regiões de Faixa de Fronteira internacional, incluindo o estado do Paraná. Tendo em vista essa realidade, foi realizado estudo de natureza ecológica e descritiva, baseado em dados retrospectivos dos anos de 2000, 2010 e 2014. Objetivou-se avaliar diferentes parâmetros relativos à assistência à saúde materna e neonatal, considerando os 139 municípios de Faixa de Fronteira internacional, localizadas a uma distância de 150 km da fronteira do estado do Paraná. Foi utilizado o banco de dados do DATASUS, especificamente do Sistema de Informação de Nascidos Vivos, Sistema de Informação sobre Mortalidade, bem como dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (censo de 2000 e 2010). Foram consideradas as seguintes variáveis dependentes, baseando-se no município de residência da mãe: percentual de gestantes com 7 ou mais consultas de pré-natal; percentual de gestantes com tempo da duração da gestação <31 semanas a 36 semanas; percentual de parto cesáreo; taxa de baixo peso ao nascer (<2500 gramas); razão de mortalidade materna e taxa de mortalidade fetal e taxa de óbito neonatal precoce. A análise espacial foi realizada através dos programas Geoda e QGIS, onde foram avaliados o I Moran Global e formação de agrupamentos por meio da análise LISA. Como resultado, no período analisado, constatou-se que, na média, entre os 139 municípios analisados, houve melhora em relação aos seguintes parâmetros: aumento da cobertura de consultas de pré-natal (≥7 consultas), diminuição da mortalidade materna, diminuição da taxa de óbitos fetais e da mortalidade neonatal precoce. Em contrapartida, na média, houve piora em relação aos seguintes parâmetros: aumento da proporção de partos cesáreos, aumento da proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer e aumento da taxa de prematuridade de nascidos vivos. Por meio da análise de Moran Global, constatou-se que todos as variáveis analisadas apresentaram dependências espacial positiva significativa. Por meio da análise LISA, constatou-se a presença de agrupamentos alto-alto e baixo-baixo para cada parâmetro, por meio do qual, foi possível constatar que na Faixa de Fronteira do Paraná, os municípios das seguintes regionais de saúde apresentaram piores indicadores do ciclo gravídico-puerperal analisados: 10ª, 11ª, 12ª, 13ª e 20ª RS (Regionais de Saúde). Em contrapartida, os municípios da 7ª e 8ª RS apresentaram melhores indicadores. Conclui-se, que apesar dos avanços observados quanto à assistência no ciclo gravídico-puerperal, há um cenário ainda preocupante, somado à heterogeneidade da qualidade da assistência observada entre os municípios da região.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }