@MASTERSTHESIS{ 2017:97332116, title = {Malinche no espelho das traduções de Xicoténcatl (1826): [1999 – 2013]}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3452", abstract = "Esta pesquisa apresenta um estudo da primeira imagem literária de Malinche e compara essa configuração, efetuada na obra Xicoténcatl (1826), com aquelas presentes nas duas versões que o romance histórico latino-americano inaugural possui até o momento: a estadunidense (1999) e a brasileira (2013). O tema encontra-se, pois, circunscrito aos estudos do romance histórico latino-americano em sua primeira manifestação e ao campo da tradução literária. Neste corpus, voltamo-nos ao estudo da configuração de personagens históricas inseridas na narrativa romanesca. Mais especificamente, objetivamos analisar as configurações da personagem histórica Malinche, ficcionalizada pela primeira vez no romance anônimo de 1826, a fim de verificar se essas imagens contribuíram ou não para a reputação que tal autóctone adquiriu na memória coletiva do povo mexicano. Ao tomarmos como base essas primeiras imagens de Malinche, buscamos compará-las também com aquelas resultantes nas duas únicas versões da obra a outros idiomas: para o inglês, feita por Guillermo Castillo-Feliú (1999), e para o português, por Anthoni Cley Sobierai e Gilmei Francisco Fleck (2013). Buscamos, assim, mostrar a configuração inicial dada na literatura a essa personagem considerada a mãe simbólica da pátria mexicana – uma imagem que destoa profundamente daquela que lhe é conferida pelo movimento indigenista mexicano, no início do século XX, conforme os estudos de Martin (2007). A metodologia aplicada ao estudo proposto inicia-se por uma revisão bibliográfica sobre o romance histórico – com foco teórico na modalidade do romance histórico tradicional, de acordo com os estudos de Lukács (1966), Uslar Pietri (1990), Márquez Rodríguez (1996), Ureña (1994), Grillo (2004), Fleck (2005, 2008, 2014a) – para efetuar uma análise das imagens de Malinche, inseridas no contexto de produção do romance anônimo, corpus dessa pesquisa. Nesse sentido, apresentamos reflexões sobre as relações entre literatura, história e memória, ancorados nos pressupostos de Ricoeur (2014), Candau (2016), Albuquerque e Fleck (2015) e sua materialização no romance histórico a partir das leituras elencadas de Xicoténcatl e suas respectivas traduções. Para tanto, isolamos as imagens de Malinche presentes no romance original e, desse modo, separamos 15 trechos representativos nos quais ela é mencionada. Esses fragmentos do romance são estudados, também, sob a perspectiva da teoria de tradução, âmbito no qual destacamos os estudos de Rodrigues (1999), Pagano (2000), Bassnett (2003) e Arrojo (2007), a fim de comparar se a essência primeira da configuração literária da personagem Malinche, dada em Xicoténcatl (1826), estende-se às duas versões que o romance possui até o momento e a relação dessas imagens espelhadas pela tradução com as existentes na historiografia, segundo Castro Leal (1964), Herren (1993), Grillo (2011), Pulido Herráez (2011) e no imaginário coletivo mexicano, de acordo com os estudos de Karttunen (1997), González (2002), Townsend (2006), Martin (2007) e Wood (2007).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }