@MASTERSTHESIS{ 2017:1368611178, title = {Ação da proteína sericina em lesão nervosa isquiática, associada ao exercício físico de natação, em ratos wistar}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3418", abstract = "Lesões no sistema nervoso periférico implicam em alterações na função motora voluntária, levando ao aumento da morbidade, incapacidades nas atividades laborais e de vida diária, com consequente aumento dos custos para o sistema de saúde público. Na busca de tratamentos efetivos, estudos têm demonstrado que o exercício físico é eficiente na recuperação funcional após lesão do nervo isquiático, sendo que a natação pode produzir a aceleração no processo de regeneração nervosa. Além disso, diversos produtos vêm sendo investigados no intuito de auxiliar a recuperação, no caso da proteína da seda sericina, estudos apontam sua ação no processo de cicatrização, contribuindo na regeneração tecidual em lesões crônicas. Observados estes aspectos, esta pesquisa teve por objetivo verificar o papel da sericina associada a um protocolo de exercício de natação, com sobrecarga, no reparo do nervo isquiático de ratos Wistar após compressão nervosa. Para tanto, foram utilizados 80 animais divididos em cinco grupos de 16 animais cada, sendo: controle (CON), lesão (LES), lesão-sericina (LSER), lesão-natação (LNAT) e lesão-sericina-natação (LSRNT). Os animais dos grupos LES, LSER, LNAT e LSRNT foram submetidos à compressão do nervo isquiático, porém somente LSER e LSRNT receberam a aplicação de proteína sericina hidrolisada diretamente sobre a lesão nervosa no momento da cirurgia. Os grupos LNAT e LSRNT realizaram exercício de natação com carga de 10% do peso corporal do animal, por ciclos de cinco dias de treino e dois de descanso, de 1 ou 3 ciclos, de acordo com os tempos de eutanásia, e com progressão de tempo, sendo no primeiro ciclo 15 minutos de exercício, no segundo 20 minutos e 25 minutos no terceiro ciclo. Durante o período experimental, os animais foram avaliados quanto à nocicepção, pelo teste de filamento tipo “Von Frey” digital e análise de função por meio do índice funcional do isquiático. A eutanásia foi realizada em duas etapas, sendo metade da amostra eutanasiada no 8º dia de pós-operatório, e o restante no 22º dia. Dois fragmentos do nervo, distais à lesão nervosa, foram coletados e preparados para analise em microscopia de luz, corado com hematoxilina-eosina e pré-corado com tetróxido de ósmio respectivamente, sendo observadas as características morfológicas e morfometricas da fibra nervosa. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente quanto sua normalidade e realizado ANOVA unidirecional, com pós-teste de LSD. Em relação aos animais eutanasiados no oitavo dia, a sericina aplicada diretamente sobre a lesão nervosa isquiática, apresentou características pró-inflamatórias, já a natação isolada mostrou melhora da hipernocicepção em relação às demais intervenções. Não houve sinais de aceleração do processo de reparo nervoso no oitavo dia após a lesão. Já em relação aos animais eutanasiados no 22º dia, a associação do tratamento de sericina e natação evidenciou um efeito regulador da ação pró-inflamatória da sericina pelo exercício resistido de natação, já a sericina isolada provocou exacerbação do processo inflamatório e o exercício de natação resistido, mostrou boa evolução quanto ao limiar nociceptivo e alodinia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }