@MASTERSTHESIS{ 2017:2001527013, title = {A apropriação docente do conceito de autismo e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores: uma análise na perspectiva da psicologia histórico-cultural}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3363", abstract = "Este trabalho é resultado de uma pesquisa de campo, realizada nas escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel–PR, e teve como objetivo buscar subsídios teóricos que auxiliem na reflexão acerca da importância da mediação pedagógica para a aprendizagem e o desenvolvimento de alunos com Transtorno do Espectro Autista/TEA, bem como compreender a relação existente entre a apropriação docente do conceito de Autismo e o processo pedagógico objetivando o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Considera-se esse sujeito, não como produto de uma causalidade biológica, mas em sua totalidade, tal como o é, na concepção de L. S. Vygotski (1896-1934). Essa perspectiva corrobora para que a prática educativa se desenvolva de forma que as pessoas, com ou sem deficiência, se apropriem do legado cultural, a saber, do conhecimento sistematizado ofertado na escola. Outros autores contribuíram para ratificar a possibilidade de um ensino para todos, sem restrições ou acréscimos para este ou aquele grupo social. Por meio do contato com a Secretaria Municipal de Educação e as escolas da rede pública municipal, constatou-se 43 alunos com TEA matriculados nos anos iniciais do Ensino Fundamental I. Para a pesquisa de campo, entrevistaram-se individualmente os professores das escolas com maior número de alunos nessas condições, totalizando 31 participantes, que correspondem aos 16 Professores de Apoio Pedagógico (PAP) e aos 15 professores regentes que atendem esses alunos em classe regular de ensino. Objetivou-se investigar como esses professores conceituam o TEA e refletir o processo pedagógico envolvendo esses alunos, contribuindo para aprofundar questões a serem trabalhadas na formação docente. Apresenta-se, inicialmente, a análise das pesquisas envolvendo o processo de escolarização dos alunos com TEA, desenvolvidas entre 2006-2016, nas bases de dados Scielo e BDTD, sintetizando-as e classificando-as conforme suas raízes epistemológicas. Constatou-se que, em sua maioria, fundamentam-se na abordagem behaviorista (22), sendo três na perspectiva da teoria histórico-cultural e uma na perspectiva piagetiana. Apresenta-se, ainda, breve síntese das concepções de aprendizagem nessas correntes psicológicas, reafirmando o compromisso educacional respaldado na teoria Histórico Cultural. Posteriormente apresenta-se o conceito de TEA e retomam-se as concepções de desenvolvimento e aprendizagem, na perspectiva da Psicologia histórico-cultural, referencial para análise dos dados coletados, utilizando a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011). Constatou-se que, cerca de 70% dos professores regentes e 33% dos PAP, apresentam dificuldades em compreender o TEA, o que lhes prejudica identificar os limites e as possibilidades de aprendizagem desses alunos. É importante que o processo de ensino possibilite aos alunos com e sem TEA, a apropriação do conhecimento científico. Para atingir esse objetivo, entre outras demandas, os alunos precisam ser realmente “vistos”. Caso contrário, corre-se o risco de não atender às suas necessidades educacionais especiais, gerando lacunas no processo de escolarização pela ausência de metodologias adequadas para que o aluno se aproprie dos conhecimentos científicos, por cuja aprendizagem a escola é responsável.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }