@MASTERSTHESIS{ 2016:509994841, title = {Avaliação de um modelo animal de paralisia cerebral sobre a morfologia do músculo extensor longo dos dedos}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3258", abstract = "A paralisia cerebral (PC) caracteriza-se por desordens do movimento e da postura, por isso causam limitação na atividade do indivíduo, as quais são atribuídas por distúrbios não progressivos que ocorreram no desenvolvimento cerebral fetal ou infantil. Modelos animais têm sido utilizados na tentativa de reproduzir as lesões e características da PC. Porém, ainda não existe uma intervenção capaz de reproduzir as características desta patologia no âmbito experimental. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um modelo de PC que associa exposição pré-natal ao lipopolissacarídeo (LPS), anóxia perinatal e restrição sensório-motora sobre as fibras musculares e junções neuromusculares (JNMs) do músculo extensor longo dos dedos (EDL) de ratos. Filhotes Wistar machos foram separados em dois grupos: Grupo controle (CTL - n = 10) - filhotes de mães injetadas com solução salina durante a gestação e Grupo Paralisia Cerebral (PC - n = 10) - filhotes de mães injetadas com LPS durante a gestação, submetidos à anóxia perinatal e à restrição sensório-motora. No dia do nascimento, os filhotes do grupo PC foram colocados em câmara fechada com fluxo de nitrogênio (100%) para a realização da anóxia perinatal. A partir do primeiro dia pós-natal (P1) até o P30, esses filhotes também foram submetidos à restrição sensório-motora por imobilização das patas pélvicas. Avaliações do desempenho motor foram realizadas em um campo aberto no P29 e P45 para os dois grupos. Após a eutanásia, amostras do músculo EDL foram processadas para análise morfológica e morfométrica das fibras musculares e JNMs. Quanto à performance motora, o tempo de locomoção e o número de erguidas (rearing) foi significativamente menor no grupo PC em comparação ao CTL aos 29 dias de idade (p< 0,001 e p< 0,01, respectivamente). Aos 45 dias de idade, o tempo de locomoção dos animais do grupo PC também foi menor em relação ao grupo CTL (p < 0,05). O peso corporal, peso e comprimento do músculo EDL foram 18%, 17% e 15% menores, respectivamente, no grupo PC em relação ao CTL. Os animais do grupo PC apresentaram hipertrofia das fibras do tipo IIB, todavia, não houve diferença entre os grupos nas demais fibras. Não teve diferenças entre os grupos estudados quanto ao número de fibras musculares dos tipos I, IIA e IIB. A relação núcleo/fibra, e a relação capilar/fibra, foi significativamente maior no grupo PC (21% e 18%, respectivamente). Quanto às fibras intrafusais, os animais do grupo PC apresentaram atrofia de 26% na área de secção transversal e redução de 26% na área do fuso muscular. O colágeno intramuscular aumentou 34% nos animais do grupo PC. O estudo ultraestrutural do músculo EDL do grupo PC mostrou desarranjo miofibrilar, desorganização e dissolução da linha Z. As JNMs do grupo PC apresentaram aumento de 22% na área e de 11% no diâmetro maior quando comparado ao grupo CTL. Em conclusão, o modelo animal de PC que utiliza injeções de LPS, anóxia perinatal e restrição sensório-motora produz déficits motores que também são observados em crianças com PC.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }