@MASTERSTHESIS{ 2016:1578234401, title = {O médico como líder da equipe de saúde: um estudo dos profissionais que participaram do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (PMAQ-AB)}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3255", abstract = "A Atenção Primária em Saúde (APS) tem sido identificada como estratégia fundamental para a organização dos sistemas de saúde. Para atingir essa meta, criou-se, no Brasil, a Estratégia de Saúde da Família (ESF), composta por uma equipe multiprofissional. Ao longo dos anos, o profissional médico tem sido apontado como uma das dificuldades para a implantação da ESF, tanto pela dificuldade de fixação como pela sua forma de inserção nos processos de trabalho das equipes. A pesquisa teve como objetivo geral: conhecer o perfil dos profissionais médicos que atuam como líder da equipe de saúde, analisando os fatores que favorecem a inserção e a atuação qualificada desse profissional na APS. Trata-se de uma pesquisa documental e de campo, realizada com 32 profissionais médicos que responderam ao módulo II do processo de avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB) nos ciclos I e/ou II no estado do Paraná. A coleta de dados foi realizada nos bancos de dados do PMAQ ciclo I e II e por meio de questionário online contendo questões abertas e fechadas. Os dados quantitativos foram organizados em planilhas do excel e analisados por meio de estatística descritiva simples e os qualitativos, oriundos das questões abertas, foram sistematizados e avaliados por meio de análise temática. Dentre os 32 médicos respondentes, 53% eram do sexo feminino e 47% masculino; a média de idade foi de 42,2 anos; 16% responderam apenas ao PMAQ-AB ciclo I, 38% apenas ao PMAQ-AB ciclo II, 44% ao PMAQ-AB ciclo I e II. Com relação à formação, identificou-se que 50% eram egressos de instituições públicas, formados a partir do ano 2000 (56%); 15 (46,9%) consideraram insuficiente ou pouco suficiente os conhecimentos teóricos e práticos sobre APS obtidos durante a graduação; 13 (59,1%) realizaram até um ano de prática; 14 (43,75%) relatam que saíram preparados, mas precisaram de atualização para trabalhar com esse nível de atenção; 12 (37%) possuem residência e destes, 6 (50%) em Medicina de Família e Comunidade. Em ambos os ciclos identificou-se que a maioria dos profissionais ingressou a partir de concurso público, sendo 63,2% para o ciclo I e 62,1% para o ciclo II. Com relação ao tipo de vínculo dos profissionais, tanto para o ciclo I (47,4%) quanto para o ciclo II (48,4%) o maior percentual é estatutário. Analisando as características do trabalho, 46,9% afirmaram conhecer bem a comunidade em que atuam; 78,1% conhecem bem, ou muito bem, o trabalho desenvolvido pelos demais trabalhadores da equipe; 59% participam e lideram as reuniões de equipe e 78% se consideram líderes da equipe de saúde. Concluiu-se que os médicos respondentes da pesquisa de campo são jovens, egressos de universidade pública e formados nos últimos 15 anos. Consideram sua formação inadequada quando se avalia a discussão sobre o SUS e o processo de trabalho em APS, porém, buscaram formação complementar mais adequada e tornaram-se líderes em suas equipes. Os dados identificados sobre a precarização do vínculo de trabalho podem comprometer a qualidade do trabalho das equipes de APS.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }