@MASTERSTHESIS{ 2017:1997464397,
 	title = {Percepção de professores sobre o autismo em alunos pré-escolares e a rede social institucional.},
 	year = {2017},
 	url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3247",
 	abstract = "O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro do Autismo – TEA – é condição fundamental
 para que sejam obtidos melhores resultados nas intervenções terapêuticas. A articulação
 sinérgica entre profissionais da Educação e da Saúde se constitui em uma estratégia eficaz para
 acolhimento dos casos suspeitos e imediato encaminhamento para serviços de atenção
 especializados na área. Diante deste cenário, esta pesquisa objetivou conhecer a percepção dos
 professores da Educação Infantil sobre o TEA e a rede de apoio institucional construída a partir
 dos casos suspeitos. Partiu-se do pressuposto que a compreensão dos professores sobre o
 autismo ainda pudesse ser insuficiente, e que a rede social institucional vinculada aos Centros
 Municipais de Educação Infantil – CMEIs – para o suporte às crianças com suspeita de TEA
 em Foz do Iguaçu não estivesse bem constituída. O desenvolvimento da investigação se deu
 por meio da abordagem qualitativa. O campo de pesquisa constituiu-se de 10 CMEIs da região
 norte da cidade, local de maior concentração de unidades escolares. Foi selecionado 1 professor
 de cada CMEI, totalizando 10 participantes. Os critérios de inclusão foram professores com
 mais de 3 anos de experiência docente e com atuação em níveis acima ao do berçário. A coleta
 de dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas e a construção do mapa mínimo da
 rede social institucional, realizados com os professores, entre os meses de setembro e dezembro
 de 2016. Para o tratamento e análise dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo, modalidade
 temática. Os mapas de rede social institucional foram interpretados à luz dos critérios descritos
 por Walter Ude, do princípio da integralidade no cuidado e das Redes de Atenção Psicossocial
 preconizadas pelo Ministério da Saúde para indivíduos com TEA, no Brasil. A partir da análise
 dos discursos dos participantes, observamos que os professores possuem conhecimento sobre
 as principais características do TEA, apesar da necessidade de esclarecimento sobre a ampla
 variedade fenotípica do transtorno. O impacto das experiências do professor com o TEA na sala
 de aula foi um tema recorrente nas falas. Na análise dos mapas mínimos de rede, observou-se
 que os principais apoios das escolas no acolhimento dos casos suspeitos de TEA foram a direção
 ou coordenação dos CMEIs, as famílias e os profissionais do “Programa Construindo a
 Cidadania”. Considerou-se que, apesar da necessidade de mais esclarecimentos, os professores
 atualmente têm condições de identificar alunos com sinais suspeitos de TEA em sala de aula,
 podendo ser inseridos na Rede de Atenção Psicossocial como agentes de rastreamento do
 autismo. Destacou-se, também, que a rede social institucional de suporte à escola em Foz do
 Iguaçu ainda é precária, necessitando, portanto, ser reformulada e potencializada.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira},
 	note = {Centro de Educação Letras e Saúde}
}