@MASTERSTHESIS{ 2016:1993379552, title = {Efeito do exercício físico resistido de subida em escada, sobre a regeneração nervosa periférica, em modelo experimental de ciatalgia}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3230", abstract = "A pesquisa é de caráter experimental, quantitativa e randomizada, que teve como objetivo, analisar o efeito do exercício físico resistido de subida em escada, sobre a regeneração do nervo isquiático de ratos Wistar. A amostra foi composta por 24 animais, separados aleatoriamente em quatro grupos: GC – controle; GE – somente exercitado; GL – lesionado e não tratado; e GLE – lesionado e tratado. A lesão compressiva do nervo isquiático direito foi efetuada nos animais anestesiados e consistiu em realizar um pinçamento no nervo por 30 segundos com pinça hemostática. A partir do terceiro dia de pós-operatório, os animais de GE e GLE foram submetidos ao exercício físico resistido de subida em escada, sendo realizadas duas séries de dez subidas na escada, com sobrecarga de 100 gramas adaptada a sua cauda, com intervalo de um minuto entre uma série e outra, 5 dias por semana durante 3 semanas. Ao decorrer deste período, todos os animais foram avaliados, quanto a presença de edema e limiar nociceptivo do membro pélvico direito. Ao término do tratamento, os animais foram anestesiados e eutanasiados para a coleta de um fragmento de dois centímetros do nervo isquiático direito, o qual foi submetido a processamento histológico de rotina, para analise morfológica e à técnica de Western Blotting para análise molecular. Com relação aos resultados da avaliação do edema, observou-se diferença significava somente na comparação entre as avaliações (p<0,001), denotando redução do volume do membro ao longo do tempo, porém não houve diferença significativa entre os grupos. Quanto aos resultados da nocicepção no local da lesão e na região plantar, foi possível observar diferença entre as avaliações (p<0,001), sendo que o limiar nociceptivo aumentou com o passar do tempo de estudo, porém entre os grupos, so houve diferença entre GC e GE comparado a GL e GLE, sendo que os primeiros obtiveram resultados maiores. Referente a análise histológica, GC e GE apresentaram aspecto normal em todo tecido nervoso, já GL e GLE mostraram grande quantidade de infiltrado inflamatório, degeneração e desorganização das fibras nervosas, porém em GLE encontrou-se também fibras nervosas integras. Com relação a análise morfométrica, não ocorreu diferença significativa entre os grupos, quanto a, densidade de fibras, quantidade de axônios e ao quociente G; Para o diâmetro da fibra nervosa e da bainha de mielina, GC e GE apresentaram resultados significativamente maiores quando comparados ao GL e GLE; e quanto ao diâmetro do axônio GC obteve resultados significativamente maiores que os demais grupos. E por fim, a análise molecular, mostrou valores maiores do fator neurotrófico derivado encéfalo nos grupos lesionados. Portanto, conclui-se que o modelo de lesão realizado neste estudo foi efetivo, pois causou alterações significativas no nervo isquiático dos animais, porém o exercício físico resistido de subida em escada, nos parâmetros propostos, não foi significativamente eficiente na redução do edema e da dor dos animais, bem como não conseguiu acelerar a regeneração morfológica do nervo isquiático após lesão compressiva.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }