@MASTERSTHESIS{ 2017:1584948562, title = {Periodontite experimental como fator de risco na potencialização dos efeitos do imobilismo}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3218", abstract = "Objetivo: Avaliar se a doença periodontal, por meio da inflamação sistêmica, potencializa os efeitos deletérios da imobilização do músculo estriado esquelético, colaborando para o desenvolvimento da atrofia muscular por desuso. Metodologia: Foram utilizados 40 ratos Wistar, divididos em quatro grupos: 1) Grupo Controle (GC); 2) Doença Periodontal (GDP); 3) Imobilizado (GI); 4) Doença Periodontal Imobilizado (GDPI). A doença periodontal foi induzida pelo método de ligadura, durante 30 dias e a imobilização do membro pélvico direito foi realizada com atadura gessada, por 15 dias. Antes da eutanásia, foram avaliados o limiar nociceptivo e força muscular de preensão. Após, o músculo sóleo foi dissecado e processado para contagem de sarcômeros e análise morfológica e morfométrica. Para análise dos dados, foi utilizado o teste ANOVA de uma via seguida do post test Tukey, com p<0,05. Resultados: Os grupos GI e GDPI apresentaram menor peso muscular, força muscular de preensão e número de sarcômeros comparados ao GC. O GDP apresentou redução da força muscular e do limiar nociceptivo após 15 dias de doença periodontal e aumento de tecido conjuntivo comparado ao GC. O GDPI apresentou menor comprimento muscular e limiar nociceptivo comparados aos demais grupos. O GI apresentou redução da área de secção transversa e menor diâmetro, aumento no número de núcleos e razão núcleo/fibra, diminuição no número de capilares e razão capilar/fibra, com aumento de tecido conjuntivo. No grupo GDPI, houve resultados significativos para aumento da razão núcleo/fibra, diminuição de capilares e aumento de tecido conjuntivo quando comparado ao grupo GI. O grupo GDPI apresentou maior degeneração do tecido muscular e aumento de células inflamatórias quando comparado aos outros grupos. Conclusão: A doença periodontal potencializou os efeitos deletérios da imobilização do músculo estriado esquelético, por meio da intensa destruição do tecido muscular, com significativo aumento do tecido conjuntivo, da razão núcleo/fibra e infiltrado inflamatório, significativa diminuição da vascularização e redução do comprimento muscular, com consequente redução da força muscular e limiar nociceptivo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }