@MASTERSTHESIS{ 2017:1166494031, title = {Manejo do crestamento bacteriano comum do feijoeiro por Rhodotorula Glutinis e Sporidiobolus johnsonii}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3213", abstract = "O crestamento bacteriano comum do feijoeiro reduz a produtividade da cultura e é de difícil controle, podendo ser o controle biológico utilizando leveduras uma alternativa. Objetivou-se avaliar a capacidade de Rhodotorula Glutinis e Sporidiobolus johnsonii em reduzir a severidade de crestamento bacteriano comum do feijoeiro, atuar como promotores de crescimento de plantas, bem como a dose e o número de aplicações mais adequadas para o tratamento fitossanitário. A levedura R. Glutinis (AH 14-3) foi isolada de flor de roseira e S. johnsonii (AH 16-1) de folha de beijinho. Foi realizado quatro experimentos utilizando a cultivar IAPAR Tuiuiú. Dois em casa de vegetação, um para determinar a melhor dose (0; 2,5; 5; 7,5; e 10 g L-1 de R. glutinis e S. johnsonii, mais acibenzolar-S-metil (ASM) em dose comercial) e outro o nível de aplicações durante o ciclo da cultura (zero, uma, duas e três aplicações de R. glutinis e S. johnsonii (5 g L-1) e ASM (25 g L-1)). Em ambos experimentos foram avaliados área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD), massa seca de parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR) e volume de raiz (VR). Outros dois experimentos foram conduzidos em condições de campo semeados em março e outubro, em esquema fatorial 4X3 (zero, uma, duas e três aplicações e três tratamentos R. glutinis e S. johnsonii, e ASM). Nessas condições foram avaliados AACPD, número de vagens por plantas (NVP), número de grãos por vagens (NGV), massa de mil grãos (MMG) e produtividade. Para doses, o isolado S. johnsonii reduziu 59,61% a AACPD de forma dependente da dose atingindo na dose 10 g L-1 valor de 14,61, semelhante ao ASM (14,31). Por outro lado, o isolado R. glutinis não interferiu na AACPD. Com a dose de 5 g L-1 as leveduras estimularam o crescimento de plantas. Para o número de aplicações em casa de vegetação, R. glutinis, com duas aplicações reduziu o progresso da doença em 62,73%, enquanto o isolado S. johnsonii apresentou efeito linear, com redução de 49,88% com três aplicações, o número de aplicações não interferiu nas variáveis de crescimento. Para os resultados do cultivo de outono-inverno, na AACPD os isolados R. glutinis e S. johnsonii não apresentaram diferença entre si, sendo de 17,28 e 19,14 respectivamente independentemente do número de aplicação, mas o ASM apresentou a maior severidade com duas aplicações. Para a produtividade o isolado R. glutinis apresentou a maior média com duas aplicações sendo de 1006,44 kg ha-1. Para o cultivo das águas, os isolados R. glutinis e S. johnsonii reduziram a AACPD em 66,84% e 58,42%, respectivamente com três aplicações. Para produtividade R. glutinis e S. johnsonii não apresentaram diferença entre o número de aplicações, com médias de 3708,96 e 3896,71 kg ha-1, respectivamente. ASM promoveu aumento linear da produtividade, 4418,56 kg ha-1 com três aplicações. Os resultados indicam que as leveduras R. glutinis e S. johnsonii reduzem a severidade do crestamento bacteriano comum do feijoeiro, podem atuar como indutores de crescimento de plantas, a melhor dose é 5 g L-1 e o número de aplicações mais adequado são duas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }