@PHDTHESIS{ 2015:1134580303, title = {Níveis e épocas de desfolha artificial no desempenho agronômico da cultura da mandioca}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3195", abstract = "As raízes da mandioca são dependentes das folhas para a produção de fotoassimilados que serão convertidos em açúcares e acumulados nas raízes como amido. A desfolha artificial em culturas de importância econômica torna-se uma metodologia útil para simular danos de pragas desfolhadoras e também por condições climáticas (granizo). Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho agronômico da cultura da mandioca em função das épocas e dos níveis de desfolha artificial. O experimento foi realizado no município de Guaíra-PR em um LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 5, sendo 5 níveis de desfolha e 5 épocas de desfolha artificial, com 3 repetições. Os níveis constituíram de 0, 25, 50 75 e 100% de desfolha, realizada com auxílio de uma tesoura cortando as devidas proporções de todas as folhas da planta, em diferentes épocas de desenvolvimento da cultura. As desfolhas foram realizadas aos 45, 90, 135, 180 e 225 dias após o plantio e após a brotação das ramas de primeiro ciclo. Foi verificado que o comportamento das variáveis altura de planta e diâmetro de caule foram semelhantes nos dois ciclos de desenvolvimento por meio da interação dos fatores níveis e épocas de desfolha, enquanto para o número de folhas, houve um acréscimo quando a planta foi desfolhada totalmente durante o segundo ciclo nos 90 e 135 DAB devido ter proporcionado a maior ramificação do caule, porém, não contribuíram para variações na massa da parte aérea e no acúmulo de fécula nas raízes. O tamanho das raízes (comprimento e diâmetro) pouco foram influenciadas pelos tratamentos e, o número de raízes por planta apesar de ter apresentado efeito significativo quando submetido aos tratamentos no segundo ciclo da cultura, ocorreu deterioração das mesmas, devido possivelmente pelas condições ambientais e pelas características genéticas do material e não pelos tratamentos aplicados. As desfolhas mais drásticas (75 e 100%) quando aplicado aos 132 dias após o plantio obteve uma produção de 33874 kg ha-1 sendo suficientes para reduzir a massa de raízes por planta de forma intensa, enquanto que para a deposição de amido (fécula) nas raízes tuberosas somente os níveis obtiveram efeito significativo para redução de sua quantidade acumulada, apresentando de forma geral efeito linear decrescente de acordo com o aumento da desfolha. Pode-se concluir que a planta de mandioca desfolhada aos 45 dias após o plantio ou após a brotação consegue se recuperar dos danos de desfolha e que os níveis e as épocas de desfolha, pouco interferem no tamanho das raízes e, o número de raízes por planta não foi influenciado pelo desfolhamento em diferentes níveis nem em diferentes épocas, porém, desfolhamento entre 122 e 132 dias após o plantio e a brotação do caule, resulta em maior prejuízo a massa de raiz. Já para o aspecto qualitativo, os níveis de desfolha mais drásticos (75 e 100%) causam as maiores perdas na quantidade de fécula armazenada nas raízes tuberosas independente da época de desfolhamento.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }