@PHDTHESIS{ 2017:1464308482, title = {Dano foliar de percevejo-de-renda (Vatiga spp. Drake) na cultura da mandioca, escala de nota e prospecção de parasitoides de ovo}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3192", abstract = "Com procedência na Amazônia, a mandioca (Manihot esculenta Crantz) pode ser considerada uma das mais importantes culturas por sua contribuição na alimentação humana, além de ser considerada a opção para combate a fome no mundo. Seu cultivo está sujeito ao ataque de diversos insetos e ácaros. Alguns desses são classificados como pragas de maior importância e podem causar danos severos a cultura e resultar em perdas no rendimento. Historicamente, não costumava apresentar grandes problemas com pragas, porém, com a ampliação do seu cultivo em monocultura e o manejo incorreto da cultura, o percevejo-de-renda (Vatiga spp.) vem ganhando atenção nos últimos anos. Este inseto é encontrado na face abaxial das folhas do terço médio da planta, causando redução na taxa fotossintética e queda das folhas inferiores. O objetivo deste trabalho foi desenvolver novas pesquisas relacionados com a praga visando uma futura implantação de manejo integrado de pragas, avaliando potencial de dano foliar e prospectar inimigos naturais. Os aspectos de dano foliar foram avaliados na variedade Fécula Branca, com diferentes densidades populacionais por até 30 dias de permanência dos insetos nas folhas. Avaliando viabilidade do uso da escala de nota para quantificar os danos da praga nas folhas, averiguar alterações nas trocas gasosas e respostas bioquímicas da folha. Foram avaliadas variáveis como índice de SPAD, A, gs, Ci, E, EUA, Fc, atividades de polifenoloxidase, peroxidase, teores de clorofila, carotenoide, antocianina e açúcar redutor. Para constatar a ocorrência de inimigos naturais de Vatiga spp. foram coletados ovos em plantios de mandioca da variedade Baianinha e Cascuda, identificando as espécies de parasitoides que ocorrem associados a ovos desta praga, levantando a flutuação destes ao longo do período de ocorrência da praga e estabelecendo o índice de parasitismo. Os experimentos foram realizados na cultura em dois ciclos de cultivo da mandioca. Observou-se que a escala de nota estabelecida foi adequada para aferir danos do percevejo-de-renda; os valores de SPAD e taxa de A sofreram elevação ao passo que a população da praga e seu tempo de permanência do experimento aumentavam; pigmentos de clorofila foram influenciados pelo ataque dos insetos, reduzindo seus valores enquanto peroxidase e açúcares se elevaram nas medições realizadas; houve diferença na velocidade de resposta da planta de mandioca de primeiro e segundo ciclo. Foram encontradas duas espécies de parasitoides da família Mymaridae, Anagrus virginiae (Puttler e Triapitsyn) e Erythmelus tingitiphagus (Soares), parasitando os ovos de V. manihotae (Drake) e V. illudens (Drake). A espécie A. virginiae apresentou maior potencial de parasitismo, principalmente na variedade Baianinha de primeiro ciclo. As plantas de mandioca de primeiro ciclo apresentaram maior número de oviposição do percevejo-de-renda que as de segundo ciclo. Houve correlação positiva para o número de ovos da praga com a temperatura e negativa para a umidade e precipitação.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }